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Por motivo do seu passamento, a  obra de Coase tem sido amplamente revisitada, e a marca da  avalanche de textos, revisitando sua obra,  apenas começou.  E uma característica recorrente  é o fato de ressaltarem o resultado do seu esforço, ou seja,  seus textos clássicos e a fertilidade e influência dos seus insights na gestão empresarial e na política governamental, mas pouca atenção tem sido dada a sua contribuição a renovação da Economia e da Politica Ambiental, em especial sobre  a forma como ele  conseguiu gerar seus insights,  fundamentar seus argumentos, enfim, implementar seu programa, que segundo ele , era  fazer com que os economistas em geral,  e em decorrência os economistas ambientais e ecológicos passassem a ter uma nova compreensão da relação com a teoria econômica e os sistemas sócio-ecologicos. Neste sentido, gostaria de sublinhar que, em todos os seus artigos seminais,  desde a Natureza da Firma, passando pelo Problema dos Custos Sociais, chegando a Os  Faróis na  Economia  temos não apenas textos que devem  ser revisitado por todos aqueles  comprometidos com a construção de mercados e governos mais eficientes, em especial os dedicados a operar as  politicas ambientais.   Estes textos de Coase também devem ser considerados como  exercícios de filosofia econômica impar, marcada por uma orientação desconstrutivista/construtivista dos conceitos que ancoram boa parte da Economia ambiental e da Economia Ecológica no que se relaciona com a problemática  econômica envolvida na exploração dos sistemas sócio-ecológicos."

Uma das grandes limitações postas a implantação e operação das estruturas de governança das Areas marinhas protegidas dada as suas dimensões e complexidade, é o a capacitação e o custo necessário ao seu monitoramento. Aqui, Daniel Kachelriess e seus companheiros tratam das possibilidades abertas o sensoriamento remoto no monitoramento de tais areas, o que implica a possibilidade de mobilizar-e novas competências e, a depender da situação com redução dos custos e aumento a qualidade do monitoramento, em especial em areas de graandes dimensões. Marine protected areas (MPAs) are importanttools for the conservation of marine biodiversity but their designation and effective monitoring require frequent, comprehensive, reliable data. We aim to show that remote sensing (RS), as demonstrated for terrestrial protected areas, has the potential to provide key information to support MPA management. We review existing literature on the use of RS to monitor biodiversity surrogates, e.g. ecological (e.g., primary productivity) and oceanographic (e.g., Sea Surface Temperature) parameters that have been shown to structure marine biodiversity.We then highlight the potential for RS to inform marine habitat mapping and monitoring, and discuss how RS can be used to track anthropogenic activities and its impacts on biodiversity inMPAs. Reasons for low integration of RS in MPA management and current limitations are also presented. This work concludes that RS shows great promise to support wildlife managers in their efforts to protectmarine biodiversity around the world,in particular when such information is used in conjunction with data from field surveys Ecological Indicators 36 (2014) 169-177

Henry E. Smith de alguma forma chama atenção para os possiveis excessos de customização dos direitos de propriedade, ao fazer defesa de um desenho genérico dos direitos, ao arguir " [...] that general legal concepts play a crucial role of lowering information costs, and that recognizing this economizing role of property concepts allows us to reconcile various positions on some of the key issues in property theory. These include, in addition to conceptualism itself, the proper role of formalism in property, the relation of functionalism and interpretivism, and the way in which property theory must in practice be holistic". Esta visão de Henry E. Smith expressa a mesma preocupação de Anthony Scott ao ressaltar em Development of Property in the Fishery que as evidências históricas mostram que as políticas governamenais não tem tido sucesso em impor novas instituições não governamentais, como imaginam os economistas que defendem os "new`rights-based regimes", isto orque, segundo ele, novos direitos de propriedade não são facilmente instituídos e, se não for padronizados eleva os custos de transação. Na verdade segundo Henry E. Smith, cujo texto estar disponibilizado abaixo, o que acontece é que as sociedades já dispõe de um conjunto de direitos de propriedade padrão que podem ser deslizados para os regimes pesqueiros. Este entendimento põe os regimes de propriedade vigentes como os principais recursos a ser manejados na configuração dos regimes pesqueiros, o que pressupõe que o policymaking tenha um domínio do direito positivo (vigente) de propriedade d a jurisdição na qual se insere a área em consideração...

Entrevista com Eleonice Sacramento integrante do Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais em 02/10/2013 enviada por Liandra, juntamente com uma serie de editais para a exploração aquícola em aguas continentais. A entrevista revela a apreensão das novas diretrizes governamentais, evidenciado os conflitos entre distintos agentes e propostas de institucionalzação do acesso aos recursos pesqueiros em areas ocupadas por populções tradicionias, a exemplo de pesquisadores artesanais.