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O Merchandising em programas de reality shows como American Idol tornou-se forte e fez com que marcas recorressem a esse tipo de programa para se fazer presente na "casa" do consumidor, pois quando ele está assistindo e há inserção da marca no decorrer do programa, faz com que ele seja persuadido por aquela marca apresentada, ele acaba tendo contato com uma marca sem ter a opção de escolha. O link escolhido retrata bem isso, se trata do reality show - Fama - Tv Globo, a marca retrata é a Fisk (escola de línguas), onde o merchandising é feito por uma aula oferecida aos participantes, onde a empresa que tá patrocinando isso é a Fisk. O telespectador ao assistir ao programa tem contato com marca e acaba sendo persuadido pela mesma e também, chega a comentar com familiares e amigos sobre o que aconteceu no programa e a marca vai está sendo citada nessa conversa também. Com isso, dá pra observar o quanto é forte a utilização de merchandising nos reality show

Os reality shows vem sendo uma forma de persuasão de telespectadores. Cada vez mais as pessoas se envolvem nesses tipos de programas, organizando-se para poder assistir aos programas diários, tentando não perder nenhum dia, comentando após cada dia com amigos, familiares etc. As pessoas devem estar ligadas, acompanhando, para poder estarem ''por dentro'' nas conversas de pessoas próximas, caso contrário ficam totalmente ''por fora'' do assundo. Assistir torna-se algo ''obrigatório'' para a interação social. Dessa forma as empresas vem investindo cada vez mais em merchandising em reality shows. Big Brother Brasil, o reality show com mais audiência do Brasil é um grande exemplo. Ele é patrocinado por inúmeras empresas que querem expor suas marcas para o Brasil inteiro sabendo que muitos deles estão concentrados em frente a TV assistindo ao programa. O BBB, assim como outros reality shows, como o America Idol etc (abordado no capítulo 2), as empresas querem investir em suas marcas onde a maior parte do seu público está concentrada.

O link mostra a importância da participação do público com a marca. É essencial que exista envolvimento, pois, de acordo com Jenkins, a publicidade deve ser medida pelo engajamento que o público vai ter com a informação e não pelo número de pessoas que viram a mesma.

A Kuat através do seu site, trabalha de modo dinâmico e descontraído a interatividade e envolvimento do seu visitante com a marca. Incorpora diversas ferramantas na sua página, para que o usuário se envolva com as propostas de diverção e que seja integrante atuante do produto. Nota-se claramente a influência e o uso da convergência, a partir do momento em que uma empresa de refrigerante faz uso de um site para envolver seu cliente sutilmente fazendo com que ele incorpore a ideia de que aquele bem de consumo faça parte de sua vida, estimulando assim a compra, de modo que aliado com outros suportes de mídia a mensagem que ele quer transmitir esteja sempre na lembrança de seu público.

O livro de Jenkins explica o conceito de narrativa transmídia como sendo a continuidade de um conteúdo em mídias distintas. A Bruxa de Blair, mesmo com baixo orçamento, conseguiu atrair público com a estratégia transmidiática. Primeiro, foi criado esse site que fazia a lenda ser bem verdadeira. Quando as pessoas buscavam informação sobre a lenda, achavam o site. Além disso, houve um documentário exibido pelo Sci Fi Channel, uma fita cassete com a trilha sonora foi achada em carros por estudantes. Tudo trazia conteúdo diferente da marca.

O link do site escolhido foi o do Diario de Pernambuco, porque representa perfeitamente a ideia da Convergêngia Midiática, segundo Henry Jenkins no livro "Cultura da Convergência". Jenkins desenvolveu o conceito de Convergência Midiática para explicar que os meios de comunicação estão aderindo uma tendência evolutiva para poder se adaptar a internet, na qual consiste em usar um suporte como meio para a propagação da sua marca/serviço. O Diario de Pernambuco por exemplo antes era só impresso, mas precisou acompanhar as novas tecnologias para poder se tornar mais eficiente e não perder assinantes. Dessa forma além do conteúdo de leitura, ainda se pode encontrar vídeos das notícias, como por exemplo na Globo.com também. Porque com a evolução da internet, os outros meios de comunicação acabam perdendo público e preferência, por conta da praticidade e eficacia da internet, e viram que como não tinham como competir com a internet, tinha que se aliar a ela. Por isso o Diario de Pernanbuco, assim como outros meios jornalísticos impressos, teve que aprimorar seu acervo e disponibiliza-lo na internet para não perder nem leitores avulsos nem assinantes. E além desse conteúdo na internet o Diario tem um aplicativo digital especial para assinantes, onde se pode acessar o jornal on-line através do celular ou Ipad, isso torna muito mais prático a vida dos seus assinantes por causa da falta de tempo no dia-a-dia de trabalho.

O link se trata do Trailer do "House Of The Dead", o qual ganhou essa adaptação para cinema depois de ter fazer um grande sucesso no mundo dos games. O jogo é de 1998 mas a adaptação para cinema só foi lançada em 2003. Os fãs do gênero (terror) ficaram um pouco decepcionados com o filme, talvez porque o diretor quis fazer algo parecido com o jogo e acabou ficando forçado demais relacionado aos grandes clássicos do gênero. Fazendo uma análise de acordo com o livro "Cultura da convergência", podemos notar que esse é um bom exemplo de transmídia, técnica usada para transmitir mensagens e histórias através de diferentes plataformas de mídia. Pois o bem-sucedido jogo arcade e Dreamcast acabou se transformando em filme nas telas de cinema, além de outras adpatações como jogo para celular e computador. Dessa forma, podemos observar que as marcas e empresas também podem se benificiar dessa estratégia de expansão, o que já ocorre muito hoje em dia, o que antes só podiamos ver na Tv ou no jornal por exemplo, hoje podemos ver na internet, utilizando o celular, Ipad e computador. Essa é uma estratégia bastante interessante e evolutiva porque foca a facilidade e a praticidade de se absorver e de se ter acesso as informações.

Aqui temos o exemplo de um consumidor indignado, que produziu sua própria matéria e compartilhou sua insatisfação com pessoas de todo o Brasil. Mas uma vez, temos o exemplo do poder que as mídias socias estão dando aos consumidores e o cuidado que as Empresas devem ter com essas mídias, para a identidade de seus produtos/marca não acabarem em segundos. Há boatos, que esse post foi um FAKE, no entanto não sabemos. Ta aí, mais um desafio encontrado pelas grandes empresas!!!

Estou lendo "Cauda Longa" do editor-chefe da revista Wired, Chris Anderson. Escolhi este link para ilustrar uma discussão muito interessante que é tratada no livro: a cultura movida a hits. Em um mundo onde não se sabe ao certo o resultado de grandes produções de entretenimento (música, cinema, televisão, etc) é bastante lógico que grandes distribuidoras apostem em potenciais grandes hits - que, consequentemente, ditam o gosto de grande parte da população. Porém, vivemos um novo cenário com a chegada do mundo virtual: o universo dos micro-hits. Estes são fomentados por pessoas que agora podem escolher artistas, músicas e matérias que se enquadram a um gosto específico, e peculiar, de cada um. Daí, o link. Você sabia que a música hit da cantora Björk se chama "All is full of love"? Você já conhecia a cantora Björk? Sabe que ela é islandesa, ou até mesmo sabe onde diabos fica a Islândia? Em comparação com as informações que muitas pessoas têm da cantora pop Lady Gaga, o número de indivíduos que já ouviu alguma vez Björk é muito pequeno, mesmo que ela ainda seja considera uma artista relativamente bastante conhecida. E o "relativamente bastante conhecida" é o ponto chave desta discussão: apesar de vender menos que a outra, ela ainda assim, vende. É nesse novo mercado que o marketing deverá basear-se: no mercado dos pequenos cantores, que, muitas vezes, atingem apenas regiões específicas, como o Forró em Pernambuco, por exemplo. O mercado dos micro-hits. E é nisso que a Cauda Longa se baseia: nas vendas que vão além dos CDs de sucesso, dos Top 10 e Hit Paredes da vida.

Através da página criada no facebook, o lutador de MMA, Rodrigo Minoturo, divulga: a sua marca, competições, promoções, eventos envolvendo a modalidade, como também é um meio de interagir com seus fãs e adimiradores. Tendo o facebook como um suporte midiático para sua auto-promoção e divulgação de assuntos relacionados ao esporte.

No link podemos identificar um dos componentes do "tripé" proposto por Jenkins no livro Cultura da Convergência: A cultura participativa. Nessa campanha, a Elma Chips instigou o consumidor a não apenas fazer aquilo que, em tese, é a sua função : comprar o produto. Nessa situação, o consumidor é chamado para participar de uma importante decisão da marca, corroborando aquilo que já se percebe a um bom tempo : o consumidor abandou a antiga condição de "agente passivo".