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Rede Histórica -

Nosso presente é mais moderno do que futuro dos anos 1980 - 0 views

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    "futuro de hoje se tornou mais avançado do que o futuro imaginado no passado recente, de menos de 30 anos atrás, em filmes como De Volta para o Futuro ou brinquedos do Epcot Center em Orlando. Não existem carros e skates voadores circulando pelas ruas ou ares de Nova York e São Paulo, mas a modernidade de hoje superou as previsões do passado. Mesmo George Jetson, do desenho animado de Hanna-Barbera situado em um longínquo 2062, não tinha um Blackberry, um Iphone ou o Nexus One, lançado nesta semana com o objetivo de ser o mais moderno celular já fabricado. Qualquer pessoa que o possuir, ou um de seus concorrentes, terá mais acesso a informações do que agentes da CIA (serviço secreto americano) ou o presidente dos Estados Ronald Reagan nos anos 1980. Mesmo Bill Gates, homem mais rico do mundo e um dos pioneiros da informatica, na virada do século, não portava um aparelho tão moderno como os celulares atuais. Do Atari X-box Quando Michael J. Fox saiu de 1985 para viajar aos dias atuais - na verdade, para 2015 -, em filme lançado há exatos vinte anos no Brasil, ele usava um relógio com calculadora, que era uma das sensações daqueles anos de Guerra Fria. Hoje passaria completamente despercebido. No Brasil, 25 anos atrás, pais da classe média compravam para seus filhos um Atari ou um Odissey, que podem parecer vídeo-games da idade da pedra para um adolescente com um X-box. No filme, os roteiristas previram este avanço em De Volta para o Futuro. Em uma cena em um bar do futuro que teria como tema os anos 1980, Marty McFly - o personagem de Fox - tenta exibir seus dotes em um fliperama, mas acaba se tornando motivo de gozação para dois meninos futuristas acostumados a games de realidade virtual, no qual não precisam usar as mãos. Porém, ao contrário do que imaginaram os roteiristas, vídeo-games como o Wii, um dos mais modernos dos dias de hoje, utilizam não apenas as mãos, mas o corpo inteiro. O conceito de modernidade mudou. Das
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O resgate cognitivo da história - 0 views

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    "Assim como Aristóteles afirma que somos animais políticos, podemos dizer que somos, também, animais históricos. A reconstrução de nossos passados, seja o passado individual ou o passado coletivo, é parte indissociável, ao lado do pequeno-grande milagre da consciência, de nossa natureza. Alguns de nós vão além e aceitam por vocação profissional a atividade de historiador e historiadora. Dedicam tempo, dinheiro, atenção e energia vital à investigação do passado, ao desvelar e ao decifrar dos labirintos das memórias. Memórias, estas, envolvendo ideias, fatos, testemunhos, discursos, revoluções, sentimentos, razões e paixões que animaram e animam a aventura humana ao longo das eras. Dos que aceitaram por missão de vida a história, há alguns ainda que se inquietam inexoravelmente com a natureza mesma de suas atividades como cientistas das ações humanas. Não se contentam apenas com o que Clio tem a dizer, mas buscam compreender como a musa constrói seu saber. Quando pensam nos critérios e condições de possibilidade de suas pesquisas e investigações, os historiadores tornam-se também filósofos. No século passado, alguns historiadores se destacaram por suas reflexões sobre o método na história, sobre a filosofia da história. É o caso dos franceses Marc Bloch e Lucien Febvre, fundadores da reverenciada escola dos Annales. Aqui no Brasil, no que envolve as questões filosóficas da história, as ideias dos autores franceses obtiveram impacto predominante. Além deles, os alemães contam com a atenção de muitos estudantes e professores. Filósofos importantes como Kant, Hegel, Marx, Heidegger, Gadamer e mais recentemente Jurgen Habermas, todos eles se preocuparam com esta questão fundamental: "o que é história?" Dada a força desta tradição, dita continental, a contribuição em língua inglesa para este tipo de reflexão parece ter ficado em segundo plano. Mesmo que grandes filósofos como John Locke e David Hume tenh
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Meus dias daltônicos - 0 views

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    "Dias de vinho e rosas. Dias de cão. Dias de geada e de neve. Dias de-mentes. Dias sem fim. Em 1957 eu tinha a vida cheia. Cursava o segundo ano de engenharia, trabalhava na Gazeta do Povo, era correspondente da Associated Press, funcionário do Governo Lupion, fazia o serviço militar no CPOR (Centro de Pre­­paração de Oficiais da Reserva), estudava saxofone, alemão e japonês, já tendo concluído a Cultura Inglesa e a Aliança Fran­­cesa. Ainda sobrava tempo para audições de jazz, papos literários até alta madrugada, serenatas, bailes bem comportados com donzelas da sociedade e perversas paixões em inferninhos com damas da noite. A equipe da Gazeta do Povo, disposta em várias camadas etárias, era um corte transversal na sociedade curitibana. Um médico assinava a coluna social; um velho escritor era nosso gramático-mor ("Nunca escreva: 'João, morreu'. Com esta vírgula separando sujeito e predicado ele não vai morrer nunca!"); um cirurgião-dentista, na verdade protético, escrevia crôni­cas; havia um repórter policial que - elementar, meu caro - trabalhava na polícia; e um repórter esportivo cuja família fabricava aguardente. Mas a força da redação era um grupo de jovens estudantes de advocacia, brilhantes e competitivos; o Newton (Stadler de Sou­za), o Daquino Borges, o Nacim Bacila Neto, o Orlando Soares Carbonar, que ocuparia o Pa­­lazzo Doria Pamphili, na Piazza Navona, como embaixador do Brasil em Roma. Na ala caçula, éramos eu, o Carlos Au­­gusto Cavalcanti de Al­bu­quer­­que e colegas de outros jornais, o Adherbal Fortes de Sá Júnior e o Sylvio Back, que se tornaria o cineasta mais polêmico do Brasil. Munidos de armas mágicas como o lide e o sublide, íamos revolucionar a imprensa. Dias daltônicos. Ou melhor, noites. Ninguém costuma fazer hora ou puxar conversa num escritório de engenharia, numa agência de banco ou num consultório médico. Mas não há quem resista a uma redação. A da Gazeta e
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Brasileiros no poder - 0 views

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    "Brasileiros no poder Bonifácio integrou uma geração de intelectuais responsável por aproximar Colônia e Metrópole em fins do século XVIII Kenneth Maxwell Para a minoria branca da América portuguesa, o fracasso da Inconfidência Mineira, em 1789, e a ameaça vinda de baixo, protagonizada pelos artesãos da Bahia em 1798, forneceram dois estímulos poderosos para que se chegasse a uma solução de compromisso com a Metrópole. O reconhecimento desse fato por parte dos membros influentes do governo português no decorrer da década de 1790 teve impacto profundo no desenvolvimento futuro do Brasil. Em 1788, Luís Pinto de Sousa Coutinho tornou-se ministro das Relações Exteriores de Portugal. Ele conhecia de perto a realidade brasileira, tendo se distinguido como governador do Mato Grosso, antes de ser nomeado embaixador português em Londres. Na Inglaterra, forneceu ao historiador escocês William Robertson (1721-1793) informações sobre a América do Sul para a sua História da América (1777), uma colaboração que também prestara ao abade Raynal (1713-1796) alguns anos antes, para a sua famosa Histoire philosophique. De volta a Lisboa, Luís Pinto entrou em contato com "eruditos" brasileiros, muitos deles alunos de Domingos Vandelli, um professor italiano trazido a Portugal pelo marquês de Pombal como parte de seu programa de reforma educacional. Em 31 de maio de 1790, Luís Pinto enviou dois jovens brasileiros e um colega português em um tour de instrução pela Europa, à custa do governo português. Os brasileiros eram Manuel Ferreira da Câmara e José Bonifácio de Andrada e Silva. O grupo recebeu instruções de seguir para Paris e lá tomar aulas de Física e Mineralogia. Deveriam passar dois anos em Freiburg, na Alemanha, adquirindo todos os "conhecimentos práticos". Em seguida, os estudiosos deveriam visitar as minas da Saxônia, da Boêmia e da Hungria, e retornar a Portugal via Escandinávia e Inglaterra. Manuel Ferreira da Câm
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Cientistas querem recriar raça extinta de boi gigante - 0 views

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    "Cientistas italianos querem criar um animal semelhante ao Auroque, um boi primitivo que media dois metros de altura, pesava quase uma tonelada e tinha chifres de 1,40 metro de comprimento. Essa espécie de boi gigante, o Bos primigenius, também conhecido como Uro, surgiu no norte da Índia há dois milhões de anos. Ela foi declarada extinta em 1627, quando a última fêmea morreu nas florestas da Polônia. Os italianos crêem que, por ser muito resistente a condições adversas como frio, calor e pouca oferta de alimento, o Auroque pode ser muito útil para a humanidade em tempos de aquecimento global. Para "ressuscitar" o animal, os cientistas do Consórcio para a Experimentação, Divulgação e Aplicação de Biotecnologia Inovadora de Benevento, no sul da Itália, pretendem cruzar três raças de bois similares ao Auroque até chegar a um exemplar com DNA quase igual ao dele. A reconstrução de um DNA As pesquisas com os fósseis do Auroque começaram em 1996. Depois de mapear seu DNA a partir dos ossos, os cientistas identificaram quais raças atuais de bois mais se assemelham ao ancestral primitivo. Os resultados dessa análise levaram a pesquisadora holandesa Henri Kerkdijk, do instituto Stiching Tauros, que também participa do projeto, a propor o cruzamento entre três raças: a italiana Maremmano Primitivo, a escocesa Scottish Highland e a espanhola Pajuna. Os cientistas italianos estão agora contando os dias para o nascimento do primeiro exemplar gerado a partir do cruzamento das três raças. O bezerro deve nascer em fevereiro, na Holanda. "Vamos reconstituir, passo a passo, a combinação genética do boi primitivo. Esse é um primeiro cruzamento de uma série. Esse animal recém-nascido vai nos dar material para usar em futuros cruzamentos", explicou à BBC Brasil Donato Matassino, diretor do Consórcio que encabeça o projeto. "Vai levar alguns anos para chegar ao animal mais próximo do boi ancestral. (Além dos cruzamentos naturais
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Congresso aprova envio de mais 1.300 militares brasileiros ao Haiti - 0 views

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    "O Congresso aprovou nesta segunda-feira o envio de mais 1.300 militares brasileiros para o Haiti. A comissão representativa da Câmara e do Senado --convocada para votar em caráter emergencial o reforço de tropas para ajudar na reconstrução do país caribenho-- aprovou mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o pedido para aumentar o contingente dos militares. O Legislativo também aprovou voto de pesar pela morte de Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, do chefe-adjunto civil da missão da ONU no Haiti, Luiz Carlos da Costa, e de 18 militares durante o terremoto que atingiu o Haiti no último dia 12. Contrário ao reforço nas tropas, o senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) argumentou que o Brasil deve priorizar o combate às suas mazelas. "Estou vendo meus irmãos morrendo aqui no Brasil sem uma palavra a favor deles. Está todo mundo assistindo, diariamente, que é a situação da Haiti e não a situação do Brasil. Eu sou contra porque o Haiti é aqui", afirmou. A posição de Cafeteira foi minoria no plenário do Congresso. Os parlamentares defenderam, em maioria, o envio de novos militares para ajudar o Haiti a se recuperar do terremoto que deixou mais de 150 mil mortos. "O Brasil é um país próspero, organizado. Temos diferenças de pontos de vista, mas somos capazes de enfrentar muitas tragédias e saímos de forma positiva de todas elas. Aqui não é o Haiti", disse o senador Inácio Arruda (PC do B-CE). O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse que o reforço das tropas no Haiti mostra a liderança do Brasil no comando das forças de paz das Nações Unidas no país. "O Brasil tem que pagar o preço pela sua grandeza. O Brasil, sendo o maior país da América do Sul, pelo peso da sua grandeza, tem o custo e isso nós devemos pagar. Para as Forças Armadas é muito importante que tenhamos também participação internacional em favor da paz do mundo inteiro", afirmou. Questionado sobre a disputa do Brasil com
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Haiti mobiliza britânicos e até os "amantes do vinho" - 0 views

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    "A levar em conta o envolvimento do Brasil no Haiti, imagino que a terrível notícia do terremoto em Porto Príncipe tenha corrido o país como fogo em rastro de pólvora. Mas por aqui, tenho a impressão de que o efeito foi um pouco retardado. À parte os EUA e as ex-colônias britâncias do Caribe, o resto das Américas são, para a maior parte dos britânicos, um destino longínquo do globo. O Haiti, um país pobre com forte ligação com a França em vez da Grã-Bretanha, não era diferente. Um fato comentado aqui na redação, nos primeiros dias após a tragédia, as matérias sobre o Haiti continuavam sendo menos lidas do que as que falavam do Sudeste Asiático ou o Oriente Médio, apesar de a BBC martelar sobre o tema 24h por dia em seu noticiário. Aliás, a imprensa em geral. Mas, parecia, a ficha simplesmente não tinha caído para o cidadão comum. A coisa mudou ao longo da semana, à medida que os países se mobilizavam para prestar ajuda, os repórteres começavam a mandar material de Porto Príncipe e a agonia dos haitianos à espera de auxílio deixavam claras as dificuldades intrínsecas à tarefa de salvamento. No fim da semana, o Haiti, a bem dizer, entrou no dia-a-dia de muita gente. Alguns amigos que conheço foram rápidos em doar recursos para a Cruz Vermelha, para quem até o governo britânico destinou a primeira parcela de US$ 10 milhões que foram prometidos. Outras iniciativas de mobilização chegaram por vias, pelo menos para mim, inesperadas. Minha operadora de telefone, a Orange, enviou aos seus clientes uma mensagem à qual bastava responder para contribuir automaticamente com 2,5 libras (um pouco mais de R$ 7) para os esforços da Unicef no Haiti. O site TripAdvisor, de viagens e turismo, repassou um email a todos os seus usuários ensinando como e para quem doar fundos. Como o britânico é uma subseção do americano, imagino que algo semelhante tenha ocorrido do outro lado do Atlântico. E a mais original das mobilizaçõ
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Para quem não conhece o 'Estado' - Renato Janine Ribeiro - 0 views

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    "Tenho lido, nas cartas de leitores a O Estado de S. Paulo e sobretudo nos comentários de internautas em sua página na web, observações de pessoas sem muita noção do que é este jornal. Usam expressões preconceituosas, carregadas de ódio pela esquerda (que chegam de chamar de "subversiva") e até de simpatia pela ditadura militar. É preciso lembrar, a esses leitores e a todos os mais jovens, o papel do Estado durante a ditadura. Não é segredo que o jornal apoiou a deposição do presidente João Goulart. Não é segredo que, na sua oposição ao getulismo, projeto político que comandou a política brasileira de 1930 a 1964, o Estado acreditou na necessidade de um regime de exceção breve e eficaz. Contudo, mesmo quem discorda dessa opção deve reconhecer que o Estado acreditava nela. Foi uma escolha de valores. Não foi uma adesão oportunista, como, por exemplo, a do governador de São Paulo em 1964. Por isso mesmo, tão logo o regime militar começou a adotar medidas das quais o jornal discordava, ele criticou-o. A história do Estado é a de um jornal que viveu na oposição mais tempo do que na situação. Mais que isso. No fatídico 13 de dezembro de 1968 - quando já se esperava o anúncio da medida mais liberticida da História do Brasil, o Ato Institucional número 5 -, a edição do Estado foi apreendida por ordem do governo. Dela constava um editorial que ficaria célebre, Instituições em frangalhos, hoje disponível no site, que responsabilizava o marechal Costa e Silva, ditador da época, pela crise em que vivíamos. Tratava-o com respeito - "sua excelência" do começo ao fim -, mas não hesitava em chamar o regime de ditadura militar. Esse confisco de uma edição não foi apenas simbólico. Nos anos que se seguiram, o Estado foi o diário brasileiro a amargar o mais longo período de censura prévia de nossa História. É digno de nota que se recusou a se autocensurar. Deixou bem separadas as posições do reprimido e do repressor.
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Lista dos favoritos ao Oscar 2010 - 0 views

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    "O duelo já tem data marcada: 7 de março, em Los Angeles, no palco do Kodak Theatre, na Hollywood Boulevard. Ali, na festa de entrega do Oscar, vai se resolver uma disputa fundamental na atual indústria do cinema: que caminho o prêmio deve tomar nos próximos anos? Deve voltar a apoiar os filmes de grande bilheteria, que têm sido a base de Hollywood todos estes anos, ou continuar a linha recente de prêmios entregues a filmes independentes (como o vencedor do ano passado "Quem quer ser um milionário?")? Essa luta discreta, que tem sido travada nos bastidores da indústria do cinema americano, tem seu primeiro 'round' em 17 de janeiro, com a entrega do Globo de Ouro, prêmio dado pela Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood (Hollywood Foreign Press Association). A crescente importância do Globo de Ouro deve-se à credibilidade que vem conquistando nos últimos anos e no fato de que ele é anunciado justamente quando os membros da Academia estão com as cédulas em mãos, prontos para votar nos seus indicados, que serão divulgados em 2 de fevereiro. É logicamente difícil assistir a todos os filmes lançados no ano, e uma indicação ao Globo de Ouro pode influenciar um membro votante da Academia a assistir a filmes que estrearam no começo do ano passado e que talvez já estejam esquecidos, ou mesmo aqueles cujos lançamentos tenham passado despercebidos. O Globo de Ouro indica dez filmes na principal categoria, mas divididos em drama e comédia e/ou musical. A Academia, neste ano, resolveu fazer algo parecido, expandindo para dez o numero de finalistas. As outras categorias principais (diretor, ator, atriz, atores coadjuvantes, etc.) continuam com cinco concorrentes cada. Após anunciarem essa mudança, muitos críticos e analistas questionaram se teríamos dez grandes filmes -considerando o ano ainda conturbado pelas consequências da greve dos roteiristas, pela complexa negociação do contrato dos atores e tambám pela c
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FSM: Memorial vai abrigar 10 anos de história - 0 views

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    "No início dos debates do Fórum Social Mundial, o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), anunciou ontem que a Capital ganhará um memorial permanente para abrigar os 10 anos de história do evento, que nasceu em solo gaúcho. Prefeitura e integrantes do Conselho Internacional do Fórum assinaram na tarde de ontem um protocolo para a construção do espaço, que tem validade de um ano. O Executivo doará um terreno e a organização do FSM deve buscar parcerias para viabilizar o memorial, que reunirá registros fotográficos, documentais e audiovisuais. A expectativa é inaugurá-lo no Fórum descentralizado de 2012. O vice-prefeito José Fortunati (PDT) informou que existem cinco terrenos em análise. É mais provável que seja escolhida uma área no Morro Santa Tereza. Existem outros imóveis no bairro Praia de Belas, no Jardim Botânico e na Zona Norte. - A intenção é valorizar Porto Alegre como uma cidade referência do Fórum - explicou Fogaça, que foi aplaudido em duas ocasiões: ao cumprimentar o ex-governador Olívio Dutra e ao citar a organização do Gigantinho para a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na noite de hoje. Apesar de cidades da Região Metropolitana também sediarem atividades, prefeitos petistas compareceram a largada das atividades na Capital. A abertura, na Usina do Gasômetro, começou às 9h53min com aplausos em homenagem às vítimas do terremoto no Haiti. Um dos idealizadores do Fórum, Sérgio Haddad fez uma alerta: - Que a reconstrução (do Haiti) não seja baseada nos interesses de mercado e na geopolítica internacional. No primeiro dia do seminário internacional em comemoração aos 10 anos do Fórum, participantes avaliaram erros e acertos. Integrante da Coordenação Nacional do MST, João Pedro Stedile avaliou que o Fórum acertou "ao contribuir para derrotar o neoliberalismo, como ideologia". Para ele, o FSM falhou ao não conseguir um programa mais propositivo. - Poderíamos cons
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Missão haitiana vira teste para Brasil - 0 views

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    "Quando, em fevereiro de 2004, o Conselho de Segurança (CS)da ONU aprovou o envio de 400 soldados americanos e franceses a Porto Príncipe, o Haiti ocupava um lugar discreto na agenda da diplomacia brasileira. Rebeldes estavam prestes a tomar a capital haitiana e o presidente Jean-Bertrand Aristide, acuado, renunciou. Reticente em se envolver na força, o Brasil, que ocupava um assento rotativo no CS e integrava o "Grupo de Amigos do Haiti", limitou-se a reconhecer o novo presidente, Boniface Alexandre, e a votar a favor do envio de tropas. "Não era nosso estilo, o estilo brasileiro, de missão", relembra o embaixador do Brasil na ONU na época, Ronaldo Sardenberg. Em dois meses, porém, o cenário se inverteria e o governo brasileiro assumiria o comando das tropas no Haiti. A questão haitiana só se tornou prioritária para o Brasil porque a natureza da missão da ONU mudou entre a queda de Aristide e a chegada dos brasileiros, afirmaram ao Estado autoridades que participaram das negociações. Logo após o colapso do governo haitiano, o contingente franco-americano foi incumbido de "impor a paz". "Era, na verdade, uma força de ocupação", diz o então ministro da Defesa, José Viegas, hoje embaixador em Roma. "Nós só participaríamos de uma missão que fosse chancelada pela ONU para manter a paz." Nos bastidores, iniciou-se o vaivém de consultas. Atolados no Iraque e Afeganistão, e com um histórico de ocupação do Haiti, os EUA queriam se distanciar da ilha. Mas, ao mesmo tempo, americanos temiam um influxo em massa de haitianos em sua costa, uma reedição dos "boat people". "O governo George W. Bush não queria assumir a "paternidade" da coisa", diz Roberto Abdenur, então embaixador brasileiro nos EUA. Antiga metrópole do Haiti, a França também desejava reduzir sua presença no país. Segundo fontes, o primeiro contato foi um telefonema feito pelo general americano James Hill, que chefiava o Comando Sul, ao comandante do Exército brasileiro,
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Economia dos Brics brilha, mas não é capaz de transformar o mundo - 0 views

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    "O diário britânico Financial Times afirma que os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) ainda não são capazes de tomar "a liderança da economia global das mãos dos Estados Unidos e da Europa ocidental". Em artigo intitulado "Mudando as faces do poder: as estrelas brilham luminosas, mas fracassam em transformar o mundo", o FT compara a situação atual da economia global com o cenário após a Segunda Guerra Mundial, "quando o confiante e inovador Estados Unidos tomou o lugar das enfraquecidas e endividadas economias da Europa e refez a arquitetura financeira global". Para o jornal, o mundo está emergindo da recessão, e este poderia ser um momento "revolucionário em que o centro gravitacional da economia global e seu controle muda de mãos definitivamente". Mas o 'FT' diz que os países do Bric não estão prontos parra assumir este papel, e aponta duas razões principais para isso: a dependência dos Brics de demanda externa e suas divergências políticas. Dependência externa O jornal diz que os países dos Brics "permanecem atrelados a um modelo econômico dependente da demanda externa". Como exemplo, o FT diz que, para enfrentar a crise econômica, a China, ao invés de distribuir crédito para que sua população fosse às compras, optou por investir na produção local. O risco, disse Markus Jäger, analista do Deutsche Bank, ao FT, é que a China termine com excesso de oferta. Além disso, o país vem mantendo a cotação de sua moeda baixa em relação ao dólar. Com isso, na última década, a China tornou-se uma economia menos consumidora e mais exportadora, não o contrário. A reportagem conclui que, apesar de estarem fazendo sua parte na manutenção do crescimento econômico global, os Brics não foram capazes de desenvolver seu mercado consumidor e, desta forma, ajudar o resto do mundo a escapar da crise. Divergências Segundo o FT, os Brics só conseguiram concordar em um tema: a defesa da ampliação dos votos dos países em des
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Produção científica do Brasil ultrapassa a da Rússia - 0 views

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    "A produção científica brasileira ultrapassou a da Rússia, antiga potência na área, caminha para superar também a da Índia e se consolidar como a 2ª maior entre os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), segundo levantamento feito pela Thomson Reuters. O levantamento acompanhou a produção científica nos quatro países com base na análise das 10.500 principais revistas científicas do mundo. Segundo a pesquisa, a produção brasileira avançou de 3.665 para 30.021 artigos científicos publicados entre 1990 e 2008. No mesmo período, a produção russa manteve-se estável - o número de 1990, de 27.603 artigos, é praticamente o mesmo que o de 2008 - 27.605 artigos. A produção científica da Índia, que em 1990 contabilizava 13.984 artigos publicados, chegou a 38.366 artigos em 2008. Se o índice de aumento da produção científica dos países se mantiver, o Brasil deverá ultrapassar a Índia nos próximos anos. O levantamento indica ainda que a produção científica chinesa, que em 1990 ainda estava atrás da russa e da indiana, com 8.581 artigos, chegou a 2008 com 112.318 artigos, numa expansão que, se mantida, verá a China ultrapassar os Estados Unidos e se tornar líder mundial em produção científica até 2020. Dados revisados Segundo Jonathan Adams, diretor de avaliação de pesquisas da Thomson Reuters, os dados dos levantamentos foram revisados após 2007, para evitar que a base de revistas científicas analisadas refletisse um viés pró-países desenvolvidos. "A revisão dos dados levou a uma considerável elevação do número de artigos científicos de China, Brasil e Índia. Porém essas elevações refletiram tendências já evidentes nos dados, em vez de mudar a trajetória geral", explicou Adams à BBC Brasil. Segundo ele, os dados dos últimos anos já indicavam que a produção brasileira superaria a russa, o que ficou expresso nos números de 2008, mas ele observa que, se a base de análise já tivesse sido re
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Iphan decide acelerar processo de tombamento de Paraitinga - 0 views

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    "nstituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) decidiu acelerar o processo de tombamento de São Luís do Paraitinga, no interior de São Paulo, como estratégia para reconstruir a cidade, parcialmente destruída pelas enchentes do começo do ano. O dossiê de tombamento será apresentado na primeira reunião do conselho consultivo do órgão, prevista para março. Sob o argumento de que o patrimônio histórico de Paraitinga corre sérios riscos, a prioridade no tombamento da cidade pode colocar à disposição da administração e da sociedade ferramentas permanentes para financiar obras e fomentar atividades culturais da região. Entre esses instrumentos estão o financiamento para a reconstrução de imóveis privados a juros zero, a promoção de atividades econômicas ligadas à cultura da cidade, caso das marchinhas, blocos carnavalescos e grupos folclóricos, além da requalificação urbana. "O maior problema não está relacionado só à reconstrução do patrimônio, mas da cultura e da economia também. A agilidade no tombamento vai fortalecer a ação", diz o presidente do Iphan, Luiz Fernando Almeida. O centro histórico já havia sido tombado em 1982 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat). O tombamento de toda a área urbana passou a ser preparado pelo governo federal para receber recursos do Programa de Aceleração do Crescimento das cidades históricas, que hoje contempla 170 municípios. A tragédia acabou antecipando o processo, cuja apresentação não tinha data para ocorrer. ARQUEÓLOGOS Cerca de 30 técnicos do Iphan estão hoje participando da reconstrução da cidade. Nos quase dez dias de trabalho, eles encontraram 20 casarões totalmente arruinados, 32 parcialmente destruídos e 68 com perdas reduzidas. Eles não tiveram acesso a 17 imóveis. Já o levantamento do Condephaat apontou 18 imóveis arruinados e 65 parcialmente destr
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Todas as cores de Marc Chagall ocupam o Masp - 0 views

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    "Quando o artista russo Marc Chagall (1887-1985), considerado o maior pintor judeu do século 20, aceitou a encomenda do marchand francês Ambroise Vollard (1866-1939) para ilustrar a Bíblia na década de 1930, ainda não dominava totalmente a técnica da gravura. Seus detratores, entre eles o pintor Georges Rouault (1871-1958), aproveitaram para destilar o veneno acumulado nas rodinhas parisienses dos modernistas. Rouault, na época, comentou que Chagall teria razões de sobra para chorar diante do Muro das Lamentações. Não foi, obviamente, o que aconteceu. A série bíblica de Chagall, que Vollard não viu pronta (o marchand morreu antes), é, hoje, um dos pontos altos da carreira do artista, homenageado pelo Masp com uma exposição de 178 gravuras, O Mundo Mágico de Marc Chagall, que reúne, além dela, suas ilustrações para as fábulas de La Fontaine e uma série de litogravuras baseada no idílio pastoral de Dafne e Cloé. Em linha direta, as três séries acompanham toda a evolução da linguagem artística de Chagall desde que o pintor desembarcou na França, em 1923, antes de passar pela Alemanha um ano antes e ter aulas com o artista alemão de origem judaica Hermann Struck (1876- 1944). Foi por influência de Struck, sionista que vislumbrou a criação de um Estado judeu, que Chagall visitou a Palestina em abril de 1931, em busca de inspiração para criar a série A Bíblia, encomendada por Vollard e exibida em versão integral na mostra do Masp. O artista trabalhou nela de 1931 a 1939, ano da morte de Vollard, retomando-a depois da guerra, quando já morava nos EUA. Aquareladas à mão por Chagall, essas 105 gravuras foram publicadas em 1956 por Teriade, nome artístico do crítico de arte e editor grego Stratis Eleftheriades (1889-1983). Curador da mostra, o crítico e museólogo Fábio Magalhães destaca a série bíblica por representar uma mudança notável na linguagem artística de Chagall. "Ele havia passado por Amsterdã para e
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Sítio Arqueólogico é encontrado em Parintins - 0 views

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    "Um Sítio Arqueológico, encontrado na comunidade do Parananema, zona oeste da cidade de Parintins, no Amazonas desperta a curiosidade da população. A descoberta aconteceu durante a realização de serviços do Programa "Luz para Todos" na estrada "São Miguel", quando operários desenvolviam trabalhos de abertura da estrada.As informaçoes são do Jornal da Ilha. A terra preta e os restos de louças em cerâmica demonstram que há muitos anos viveu neste lugar uma sociedade indígena que utilizava técnicas rebuscadas de confecção dos materiais. De acordo com o site do Jornal da Ilha, foram descobertas peças quebradas de vasos, garrafas, pratos e outros utensílios domésticos. Estudos primários do Instituto Geográfico e Histórico de Parintins (IGHP), e das Universidades Estadual e Federal do Amazonas dão conta que os materiais encontrados são de etnias vividas há milhares de anos atrás. - Aqui moraram antepassados nossos. Provavelmente, pelo material encontrado, a etnia que morou neste lugar é bem avançada em relação às demais etnias conhecidas", considerou o historiador e membro do IGHP, Basílio Tenório. O historiador se refere às etnias vividas nas comunidades da Valéria e do Rio Andirá, conhecidas como as mais antigas da região. Técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) são aguardados na cidade para as devidas análises dos materiais encontrados. O estudo deve revelar qual o período aproximado que as civilizações viveram, quais eram esses povos e quais as técnicas utilizadas para a confecção dos materiais. - Isso deve ser catalogado, vai pros anais da ciência e se tornará um ponto para visitação científica, além de ser tombado como patrimônio cultural material", explicou Tenório Para a presidente da comunidade do Parananema, Alcivaete Oliveira, é preciso formar parcerias entre os órgãos de proteção e a comunidade para que nada do que foi encontrado seja perdido. -
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Polônia pede ajuda internacional para preservar Auschwitz - 0 views

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    "Oswiecim (Polônia), 27 jan (EFE).- Sobreviventes de Auschwitz e representantes de todo o mundo lembraram hoje o 65º aniversário da libertação do campo de concentração por tropas do Exército vermelho, com um chamado da Polônia à comunidade internacional para preservar o local, diante da necessidade de um grande investimento. A emoção suplantou o frio da paisagem invernal que se estende pelo campo nevado de Auschwitz-Birkenau, onde centenas de pessoas participaram do memorial em homenagem às vítimas do Holocausto, um ato realizado no mesmo cenário onde os nazistas enviavam suas vítimas para a morte nas câmaras de gás. O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, aproveitou seu discurso para pedir ajuda da comunidade internacional para manter vivo o recinto de Auschwitz-Birkenau, "a evidência de um crime que alguns querem agora negar". "Confio que mais países devem se unir ao nosso esforço", assinalou Tusk, em referência aos problemas econômicos do museu em que se transformou o campo de concentração, que precisa de grandes investimentos para manter de pé seus prédios, "salvar os cabelos humanos, os óculos, as dentaduras e, inclusive, os brinquedos, as provas do genocídio". "Lembrar o que ocorreu em Auschwitz é importante para evitar que voltem a ser registrados crimes como esses", lembrou o presidente da Polônia, Lech Kaczynski, quem começou seu discurso dedicando suas palavras aos 150 sobreviventes presentes e os que foram assassinados pela loucura nazista. "Lembrando do passado ajudamos a criar um futuro de decência e verdade para todos os homens", acrescentou o chefe do Governo israelense, Benjamin Netanyahu, antes de se juntar aos demais representantes internacionais que lembraram as vítimas do campo. Em 27 de janeiro de 1945, o Exército soviético abria as portas do inferno em Auschwitz-Birkenau, para a saída de pouco mais de 7,5 mil prisioneiros que recuperavam a liberdade depois de sobreviverem ao horror dos campos de con
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Forças brasileiras fazem ampla operação para reafirmar comando - 0 views

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    "As tropas brasileiras no Haiti deram uma resposta ontem ao movimento militar dos EUA no país. O batalhão brasileiro montou uma megaoperação de distribuição de 10 toneladas de comida e 22 mil litros de água em frente ao Palácio Nacional pela manhã para abastecer 5 mil haitianos. Num gesto simbólico de poder em Porto Príncipe, foram hasteadas duas bandeiras do Brasil diante do palácio, que foi arrasado no terremoto do dia 12. Todo o alto escalão militar brasileiro no Haiti esteve presente. Cerca de 20 carros militares brasileiros, entre eles 10 blindados, além de 150 homens, foram levados ao palácio. A opção não foi à toa. Na terça-feira, 20 helicópteros Black Hawk dos EUA aterrissaram no mesmo local, uma atitude que incomodou os militares brasileiros, oficialmente responsáveis pela segurança do Haiti. Ontem, aliás, o Brasil passou por um constrangimento. Durante a entrega da comida, dois helicópteros americanos pousaram no local. O vento chegou a derrubar uma das bandeiras brasileiras. O general Floriano Peixoto Vieira Neto, chefe das forças de paz da ONU no Haiti, não escondeu que a entrega dos alimentos serviu para, além de ajudar os haitianos, o Brasil "marcar posição", segundo palavras dele, em relação ao controle da segurança em Porto Príncipe. O general comanda uma tropa de 7 mil militares de vários países. O Brasil tem o maior contingente, com 1.266 soldados. Em seu discurso, Floriano Peixoto adotou um tom de recado aos EUA. "Eu, general Floriano Peixoto, sou o comandante. Meu papel é de grande articulação. Aqui tem um brasileiro, um chefe da Minustah (nome da missão da ONU). A parte de segurança cabe a um general brasileiro. Não podemos perder a oportunidade de mostrar isso ao Brasil. Temos o maior contingente de tropas", afirmou. "A participação deles (EUA) é temporária", ressaltou, referindo-se ao acordo entre ONU e EUA, segundo o qual, teoricamente, os americanos cuidarão apenas da ajuda humanitária. Em
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TV Brasil fecha série 'Lutas.doc' com 'O Que Vem Por Aí' - 0 views

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    "SÃO PAULO - Para João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), daqui a um século "a sociedade mais desigual do planeta, a brasileira", terá se redimido de suas injustiças. As fronteiras estarão dissolvidas e viveremos em um mundo socialista. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acredita que em 2090 o Brasil estará na liderança mundial. Na contramão dos dois, o escritor Ferréz supõe que o País sequer vai existir. Para ele, as coisas do jeito que estão só podem caminhar para um cenário de destruição e miséria. "Se plantasse livro, colhia doutor. Está plantando arma, vai colher homicida", diz Ferréz em "O Que Vem Por Aí", quinto e último episódio da série documental "Lutas.doc", que a TV Brasil exibe amanhã, às 23 horas, com reprise na quinta-feira, à meia-noite. Com depoimentos de historiadores, políticos, filósofos e artistas, "Lutas.doc" reflete sobre a violência e suas raízes na história brasileira. Como o próprio nome sugere o episódio "O que vem por aí" fala do futuro. "Só se consegue mudar o futuro com profundo conhecimento do passado", considera o diretor Luiz Bolognesi, produtor e roteirista de "O Bicho de Sete Cabeças" (2001) e "Chega de Saudade" (2007) e parceiro de Laís Bodanzky no Cine Tela Brasil, ex-Cinema Mambembe, há 12 anos levando filmes de graça às periferias do País, atualmente em salas com ar condicionado e 225 lugares. "Hoje temos patrocínio e a abóbora virou carruagem", diz o diretor. As entrevistas exibidas em "Lutas.doc" foram realizadas no ano passado, mas o desenho animado que é intercalado aos depoimentos levou três anos para ser produzido por uma equipe de 60 profissionais trabalhando todos os dias. A série é o embrião de uma animação em longa-metragem com previsão de chegar aos cinemas no primeiro semestre de 2011. No desenho animado "Lutas", o protagonista, cuja voz é do ator Selton Melo, vive 600 anos em quatro fases: é um índ
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Estudo revela cor de penas de dinossauro da China - 0 views

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    "u costumava dizer aos meus alunos que jamais conseguiríamos saber duas coisas sobre os dinossauros: que sons eles produziam e que cor eles tinham. Isso acaba de mudar." A frase de efeito do paleontólogo britânico Michael Benton, da Universidade de Bristol, casa bem com o anúncio dos resultados de seu mais recente trabalho: a presença de penas que iam do negro ao castanho-avermelhado em pequenos dinossauros carnívoros da China. O que parecia um elemento irrecuperável da aparência desses bichos extintos veio à tona graças a uma análise conduzida com microscópios eletrônicos. Benton e colegas da China e da Irlanda conseguiram flagrar, nos dinossauros fossilizados, a presença de melanossomos, minúsculas estruturas celulares que funcionam como reservatório de "corantes" naturais. Como o nome indica, os melanossomos contêm melanina, o mesmo pigmento que dá cor à pele humana. Duas versões diferentes dos melanossomos correspondem à variação que vai do preto ao castanho-avermelhado ou alaranjado, provavelmente distribuída de forma padronizada pelo corpo dos dinos e, talvez, acompanhada por outras tonalidades. "É como se nós montássemos uma paleta básica de cores para esses dinossauros", afirmou Benton em entrevista coletiva. De quebra, a descoberta talvez ajude a derrubar uma controvérsia interminável, sobre a natureza das penas dos dinossauros chineses. É pena ou não é pena? Embora versões emplumadas dos bichos tenham aparecido no registro fóssil desde os anos 1990, havia quem duvidasse que as estruturas fossem penas de verdade. Para os céticos, elas não passariam de fibras de colágeno (proteína muito presente nos músculos) ou mesmo "tapetes" de bactérias que decompuseram o corpo dos falecidos dinos. Com os melanossomos, porém, fica muito difícil contestar a natureza penácea das estruturas, afirma o artigo de Benton e companhia na revista científica "Nature" desta semana. Afinal, o grupo conseguiu resultados parecidos
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