Nosso presente é mais moderno do que futuro dos anos 1980 - 0 views
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"futuro de hoje se tornou mais avançado do que o futuro imaginado no passado recente, de menos de 30 anos atrás, em filmes como De Volta para o Futuro ou brinquedos do Epcot Center em Orlando. Não existem carros e skates voadores circulando pelas ruas ou ares de Nova York e São Paulo, mas a modernidade de hoje superou as previsões do passado. Mesmo George Jetson, do desenho animado de Hanna-Barbera situado em um longínquo 2062, não tinha um Blackberry, um Iphone ou o Nexus One, lançado nesta semana com o objetivo de ser o mais moderno celular já fabricado. Qualquer pessoa que o possuir, ou um de seus concorrentes, terá mais acesso a informações do que agentes da CIA (serviço secreto americano) ou o presidente dos Estados Ronald Reagan nos anos 1980. Mesmo Bill Gates, homem mais rico do mundo e um dos pioneiros da informatica, na virada do século, não portava um aparelho tão moderno como os celulares atuais. Do Atari X-box Quando Michael J. Fox saiu de 1985 para viajar aos dias atuais - na verdade, para 2015 -, em filme lançado há exatos vinte anos no Brasil, ele usava um relógio com calculadora, que era uma das sensações daqueles anos de Guerra Fria. Hoje passaria completamente despercebido. No Brasil, 25 anos atrás, pais da classe média compravam para seus filhos um Atari ou um Odissey, que podem parecer vídeo-games da idade da pedra para um adolescente com um X-box. No filme, os roteiristas previram este avanço em De Volta para o Futuro. Em uma cena em um bar do futuro que teria como tema os anos 1980, Marty McFly - o personagem de Fox - tenta exibir seus dotes em um fliperama, mas acaba se tornando motivo de gozação para dois meninos futuristas acostumados a games de realidade virtual, no qual não precisam usar as mãos. Porém, ao contrário do que imaginaram os roteiristas, vídeo-games como o Wii, um dos mais modernos dos dias de hoje, utilizam não apenas as mãos, mas o corpo inteiro. O conceito de modernidade mudou. Das
Exposição: Expulsão da Companhia de Jesus dos Domínios Portugueses - 250º Ani... - 0 views
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Assinala-se, em Setembro de 2009, o 250.º aniversário da expulsão da Companhia de Jesus dos Domínios Portugueses. Trata-se, seguramente, de um dos temas mais polémicos da historiografia nacional. Esta oscila geralmente entre duas posições antagónicas. Por um lado, a «lenda negra» que assaca todo o tipo de acusações à milícia inaciana, muitas das quais sem qualquer verosimilhança. O processo começou logo com o intenso combate político, ideológico e religioso travado entre a Coroa, sob a orientação de Sebastião José de Carvalho e Melo, e os discípulos de Loiola, tendo perdurado até ao século XX, com particular virulência no decurso da Primeira República. Por outro lado, surgiu a «lenda dourada» que atribuiu toda a responsabilidade à idiossincrasia e ao comportamento do futuro marquês de Pombal, isentando os religiosos de quaisquer responsabilidades e transformando-os em meras vítimas de um algoz que pretendera, desde o início do governo de D. José I, destruí-los.
Meus dias daltônicos - 0 views
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"Dias de vinho e rosas. Dias de cão. Dias de geada e de neve. Dias de-mentes. Dias sem fim. Em 1957 eu tinha a vida cheia. Cursava o segundo ano de engenharia, trabalhava na Gazeta do Povo, era correspondente da Associated Press, funcionário do Governo Lupion, fazia o serviço militar no CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva), estudava saxofone, alemão e japonês, já tendo concluído a Cultura Inglesa e a Aliança Francesa. Ainda sobrava tempo para audições de jazz, papos literários até alta madrugada, serenatas, bailes bem comportados com donzelas da sociedade e perversas paixões em inferninhos com damas da noite. A equipe da Gazeta do Povo, disposta em várias camadas etárias, era um corte transversal na sociedade curitibana. Um médico assinava a coluna social; um velho escritor era nosso gramático-mor ("Nunca escreva: 'João, morreu'. Com esta vírgula separando sujeito e predicado ele não vai morrer nunca!"); um cirurgião-dentista, na verdade protético, escrevia crônicas; havia um repórter policial que - elementar, meu caro - trabalhava na polícia; e um repórter esportivo cuja família fabricava aguardente. Mas a força da redação era um grupo de jovens estudantes de advocacia, brilhantes e competitivos; o Newton (Stadler de Souza), o Daquino Borges, o Nacim Bacila Neto, o Orlando Soares Carbonar, que ocuparia o Palazzo Doria Pamphili, na Piazza Navona, como embaixador do Brasil em Roma. Na ala caçula, éramos eu, o Carlos Augusto Cavalcanti de Albuquerque e colegas de outros jornais, o Adherbal Fortes de Sá Júnior e o Sylvio Back, que se tornaria o cineasta mais polêmico do Brasil. Munidos de armas mágicas como o lide e o sublide, íamos revolucionar a imprensa. Dias daltônicos. Ou melhor, noites. Ninguém costuma fazer hora ou puxar conversa num escritório de engenharia, numa agência de banco ou num consultório médico. Mas não há quem resista a uma redação. A da Gazeta e
Os 104 anos de um sobrevivente da Intentona - 0 views
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"RIO - A paixão de Antero de Almeida pela política ainda não arrefeceu, embora ele tenha completado nada menos que 104 anos, domingo passado. Único sobrevivente da Intentona Comunista, de 1935, na Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, ele faz de conta que política é coisa do passado. Diz estar cansado do assunto. - Já me desiludi de muita coisa - acrescenta.É o que mostra reportagem de José Meirelles Passos, publicada neste domingo, no GLOBO. Almeida, na verdade, lamenta é não ter mais condições físicas de participar como militante ativo. - Não quero mais saber de política, dá muito trabalho. No entanto, numa conversa com ele logo se percebe que o aparente descaso vale só da boca para fora. Pois, quando o assunto surge, seus olhos o traem. Adquirem imediatamente um brilho intenso. E ele fala, fala, fala - não se cansa de falar a respeito. "
ùltimo exilado brasileiro vive doente no México - 0 views
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"O governo federal anunciou, com festa, no ano passado, que estava repatriando o último exilado político brasileiro. Antonio Geraldo da Costa, o Neguinho, vivia com nome falso na Suíça e retornou ao País sob os holofotes em agosto, trazido pelo ministro Tarso Genro. Sua volta, dizia o governo, fechava um ciclo e fazia justiça a uma série de desrespeitos aos direitos humanos cometidos durante o governo militar contra cidadãos que, de alguma forma, manifestavam descontentamento com o regime. Mas pelo menos um outro brasileiro que teve que sair do País durante os anos de chumbo ainda vive no exílio. Edilton Swarowski era marinheiro, trabalhava com Neguinho e teve que fugir para o México em 1964 depois de ser preso e indiciado por "prática de motim e atos de subversão" na Associação dos Marinheiros e Fuzileiros, no Rio de Janeiro. Lá, longe de casa e da família, ele vive como exilado político até hoje, mesmo tendo sido beneficiado pela anistia. Na cadeia, segundo a família, Swarowski foi torturado junto com outros marinheiros logo após ser detido, em 64. Libertado, decidiu deixar o País com medo de novas agressões e de perseguição, atos muito comuns nos tempos do governo militar. Anistiado em 1988, o catarinense tem hoje 69 anos e preferiu, na época, seguir no México por medo de voltar a ser perseguido no Brasil. Hoje, vive em Querétaro, a cerca de 200 quilômetros de distância da Cidade do México. Casou-se no país e obteve cidadania mexicana. Teve quatro filhos, se separou, chegou a casar novamente, mas a última mulher morreu. Depois da separação, perdeu contato com os filhos. Hoje, o ex-marinheiro sofre com a doença de Parkinson e vive sozinho, depende de ajuda de vizinhos, amigos e de uma pequena pensão que recebe do governo mexicano. A família no Brasil mora na cidade de Caçador, em Santa Catarina, e diz não ter condições de bancar a volta de Swarowski. Mais: a mãe dele, com 92 anos, está muito doente e faz um pedid
Haiti mobiliza britânicos e até os "amantes do vinho" - 0 views
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"A levar em conta o envolvimento do Brasil no Haiti, imagino que a terrível notícia do terremoto em Porto Príncipe tenha corrido o país como fogo em rastro de pólvora. Mas por aqui, tenho a impressão de que o efeito foi um pouco retardado. À parte os EUA e as ex-colônias britâncias do Caribe, o resto das Américas são, para a maior parte dos britânicos, um destino longínquo do globo. O Haiti, um país pobre com forte ligação com a França em vez da Grã-Bretanha, não era diferente. Um fato comentado aqui na redação, nos primeiros dias após a tragédia, as matérias sobre o Haiti continuavam sendo menos lidas do que as que falavam do Sudeste Asiático ou o Oriente Médio, apesar de a BBC martelar sobre o tema 24h por dia em seu noticiário. Aliás, a imprensa em geral. Mas, parecia, a ficha simplesmente não tinha caído para o cidadão comum. A coisa mudou ao longo da semana, à medida que os países se mobilizavam para prestar ajuda, os repórteres começavam a mandar material de Porto Príncipe e a agonia dos haitianos à espera de auxílio deixavam claras as dificuldades intrínsecas à tarefa de salvamento. No fim da semana, o Haiti, a bem dizer, entrou no dia-a-dia de muita gente. Alguns amigos que conheço foram rápidos em doar recursos para a Cruz Vermelha, para quem até o governo britânico destinou a primeira parcela de US$ 10 milhões que foram prometidos. Outras iniciativas de mobilização chegaram por vias, pelo menos para mim, inesperadas. Minha operadora de telefone, a Orange, enviou aos seus clientes uma mensagem à qual bastava responder para contribuir automaticamente com 2,5 libras (um pouco mais de R$ 7) para os esforços da Unicef no Haiti. O site TripAdvisor, de viagens e turismo, repassou um email a todos os seus usuários ensinando como e para quem doar fundos. Como o britânico é uma subseção do americano, imagino que algo semelhante tenha ocorrido do outro lado do Atlântico. E a mais original das mobilizaçõ
Imagens que recontam a história do eterno Rei - 0 views
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"Um livro reunindo imagens consagradas e outras inéditas ou muito raras vai recontar a história do maior jogador de futebol de todos os tempos, que completa 70 anos no próximo dia 23 de outubro. São 84 fotos de Pelé selecionadas entre mais de 6 mil que José Luiz Tahan e Pedro Fernandes Saad, das editoras Realejo e Brasileira, ambas de Santos, tiveram acesso durante a elaboração do projeto. A maioria das fotografias foi obtida no acervo da Agência Estado, com destaque para o trabalho de Domício Pinheiro, que morreu em 1998, aos 76 anos, depois de ter acompanhado de perto toda a carreira do Atleta do Século 20. O livro intitulado Pelé 70 também traz textos de pessoas que conviveram de perto com o atleta durante sua fase áurea, como o ex-jogador José Macia, o Pepe. As imagens mostram momentos inusitados da vida do craque, como a foto em que veste um terno, utilizada na campanha publicitária da loja Ducal, logo após a conquista do primeiro título mundial pela seleção brasileira, em 1958. A loja, famosa nas décadas de 1950 e 1960, tinha em seu nome a junção das sílabas das palavras "duas calças", pois quem comprava um paletó e uma calça ganhava outra mais barata e ficava, assim, com duas calças. Com todo o sucesso que fazia na época, acabou sendo uma das primeiras marcas a contar com garotos-propaganda, entre eles Pelé e Emerson Fittipaldi. O lançamento do livro será durante um tour da taça da Copa do Mundo, promovido pela Coca-Cola em 86 países, e que passará pelo Brasil nos dias 6 e 7, no Forte de Copacabana, no Rio, e 8 e 9, no Memorial da América Latina, em São Paulo. O projeto foi de dois santistas fanáticos. "Pensamos em aproveitar as datas, como os 70 anos do Pelé, os 40 anos da conquista do tricampeonato mundial, curiosamente em 1970, e ainda a realização da Copa do Mundo na África, um sonho dele", explica José Luiz Tahan, da Realejo Livros. "Durante a pesquisa, descobrimos que as obras sobre o Pelé, apesar de ser
Curitiba tem maior velocidade de conexão à internet, diz estudo - 0 views
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"Dados recentes da consultoria internacional Akamai apontam Curitiba como a cidade brasileira com maior velocidade de conexão a internet, com 1928 kbps em média. O número também garante a quarta posição no ranking na América Latina. No continente, apenas de Cucuta, na Colômbia, Valparaiso e Santiago, ambas no Chile, têm conexões mais rápidas, respectivamente. Logo após Curitiba: Florianópolis, Campinas e Belo Horizonte aparecem na lista de maior velocidade média do Brasil. "Para a pessoa contratar o acesso à internet, o serviço precisa estar disponível. Curitiba é geograficamente viável. A concentração urbana e de renda estão nos bairros que vizinham o centro. Isto facilita o desenvolvimento de obras e instalação dos cabos e o acesso aos serviços", explica o Diretor Executivo da Magic Web Design, Antônio Borba. Segundo o especialista, imaginar a instalação de componentes de acesso à internet de alta velocidade em cidades como São Paulo ou Rio de Janeiro envolve a questão da geografia urbana com grandes desafios e investimentos. O estudo da consultoria internacional não revela a velocidade média do Brasil. Coréia do Sul é o país com maior velocidade com 14,6 Mpbs, o Japão ocupa a segunda posição com 7,9 Mbps. Para se ter ideia, 1mbps equivale a 1024kbps e 1kbps equivale a 1024 bps. "Conexão mais alta significa baixar mais filmes, upload de arquivos mais agilizados, publicar com mais rapidez e jogar on-line sem restrições. É uma nova experiência virtual", ressalta."
Para quem não conhece o 'Estado' - Renato Janine Ribeiro - 0 views
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"Tenho lido, nas cartas de leitores a O Estado de S. Paulo e sobretudo nos comentários de internautas em sua página na web, observações de pessoas sem muita noção do que é este jornal. Usam expressões preconceituosas, carregadas de ódio pela esquerda (que chegam de chamar de "subversiva") e até de simpatia pela ditadura militar. É preciso lembrar, a esses leitores e a todos os mais jovens, o papel do Estado durante a ditadura. Não é segredo que o jornal apoiou a deposição do presidente João Goulart. Não é segredo que, na sua oposição ao getulismo, projeto político que comandou a política brasileira de 1930 a 1964, o Estado acreditou na necessidade de um regime de exceção breve e eficaz. Contudo, mesmo quem discorda dessa opção deve reconhecer que o Estado acreditava nela. Foi uma escolha de valores. Não foi uma adesão oportunista, como, por exemplo, a do governador de São Paulo em 1964. Por isso mesmo, tão logo o regime militar começou a adotar medidas das quais o jornal discordava, ele criticou-o. A história do Estado é a de um jornal que viveu na oposição mais tempo do que na situação. Mais que isso. No fatídico 13 de dezembro de 1968 - quando já se esperava o anúncio da medida mais liberticida da História do Brasil, o Ato Institucional número 5 -, a edição do Estado foi apreendida por ordem do governo. Dela constava um editorial que ficaria célebre, Instituições em frangalhos, hoje disponível no site, que responsabilizava o marechal Costa e Silva, ditador da época, pela crise em que vivíamos. Tratava-o com respeito - "sua excelência" do começo ao fim -, mas não hesitava em chamar o regime de ditadura militar. Esse confisco de uma edição não foi apenas simbólico. Nos anos que se seguiram, o Estado foi o diário brasileiro a amargar o mais longo período de censura prévia de nossa História. É digno de nota que se recusou a se autocensurar. Deixou bem separadas as posições do reprimido e do repressor.
A Torá e a Ciência - 0 views
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"O jornal The Jewish Week, dirigido à comunidade judaica norte-americana, publicou anteontem uma entrevista curta com o professor de Física Natan Aviezer, autor de dois livros sobre ciência e judaísmo. Ele esteve em Nova York para uma palestra, ocasião em que respondeu a algumas perguntas sobre a conciliação entre as descobertas científicas e a fé judaica. É sempre bom ver pessoas de diversas confissões religiosas rejeitando a noção de conflito entre religião e ciência. Por algum motivo de formatação do site, as perguntas estão grudadas nas respostas imediatamente anteriores (pelo menos aqui no meu computador), mas não é difícil acompanhar o raciocínio do físico. Ele reforça o que eu já comentei aqui em outras: que a religião precisa ser grata à ciência por remover dela os elementos de superstição (embora não use exatamente essas palavras): "A ciência se tornou uma ferramenta importante para entendermos várias passagens [da Torá] que antigamente eram enigmáticas e impossíveis de compreender", afirma. Mas um outro trecho da entrevista me deixou intrigado. Falando sobre a literalidade do Gênesis, Aviezer diz: "Por muito tempo se pensou que não se pode criar alguma coisa do nada. Agora, a ciência percebeu que isso não é verdade", ele diz, para citar logo depois o Big Bang. Que Deus tenha tirado o universo do nada é algo que praticamente toda pessoa religiosa aceita; mas isso pressupõe que houvesse algo (no caso, Alguém) para esse ato criativo. Agora, como a ciência possa ter comprovado que se cria algo a partir do nada, aí eu não sei. Aliás, mesmo a teoria do Big Bang não diz que o universo surgiu do nada, e sim de um ponto ínfimo que concentrava toda a matéria e a energia do universo. Também foi interessante descobrir que um rabino foi chamado de herege por colegas ortodoxos ao dizer que o mundo tinha mais de 5.770 anos. Mas o físico lembra que Maimônides, já no século 12, lançou a interpretação não litera
Missão haitiana vira teste para Brasil - 0 views
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"Quando, em fevereiro de 2004, o Conselho de Segurança (CS)da ONU aprovou o envio de 400 soldados americanos e franceses a Porto Príncipe, o Haiti ocupava um lugar discreto na agenda da diplomacia brasileira. Rebeldes estavam prestes a tomar a capital haitiana e o presidente Jean-Bertrand Aristide, acuado, renunciou. Reticente em se envolver na força, o Brasil, que ocupava um assento rotativo no CS e integrava o "Grupo de Amigos do Haiti", limitou-se a reconhecer o novo presidente, Boniface Alexandre, e a votar a favor do envio de tropas. "Não era nosso estilo, o estilo brasileiro, de missão", relembra o embaixador do Brasil na ONU na época, Ronaldo Sardenberg. Em dois meses, porém, o cenário se inverteria e o governo brasileiro assumiria o comando das tropas no Haiti. A questão haitiana só se tornou prioritária para o Brasil porque a natureza da missão da ONU mudou entre a queda de Aristide e a chegada dos brasileiros, afirmaram ao Estado autoridades que participaram das negociações. Logo após o colapso do governo haitiano, o contingente franco-americano foi incumbido de "impor a paz". "Era, na verdade, uma força de ocupação", diz o então ministro da Defesa, José Viegas, hoje embaixador em Roma. "Nós só participaríamos de uma missão que fosse chancelada pela ONU para manter a paz." Nos bastidores, iniciou-se o vaivém de consultas. Atolados no Iraque e Afeganistão, e com um histórico de ocupação do Haiti, os EUA queriam se distanciar da ilha. Mas, ao mesmo tempo, americanos temiam um influxo em massa de haitianos em sua costa, uma reedição dos "boat people". "O governo George W. Bush não queria assumir a "paternidade" da coisa", diz Roberto Abdenur, então embaixador brasileiro nos EUA. Antiga metrópole do Haiti, a França também desejava reduzir sua presença no país. Segundo fontes, o primeiro contato foi um telefonema feito pelo general americano James Hill, que chefiava o Comando Sul, ao comandante do Exército brasileiro,
A Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda: uma coleção muito especial - 0 views
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"Mais do que acumular livros, as bibliotecas revelam formas de saber, criticar, pensar e imaginar. Foi pensando assim que a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) comprou em 1983, logo após a sua morte, a biblioteca de Sérgio Buarque de Holanda um dos principais acervos históricos e culturais do país, formado por 8.513 livros, 227 títulos de periódicos, 600 obras raras dos séculos XVI ao XX, e 74 rolos de microfilmes, que tratam das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos."
Música é um de sete novos conteúdos obrigatórios nas escolas - 0 views
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"Nos últimos quatro anos foram acrescentados ao currículo da educação básica mais sete conteúdos obrigatórios. Em 2007, uma lei introduziu direitos das crianças e dos adolescentes. Em seguida, em 2008, entrou história e cultura afro-brasileira e indígena. Logo depois, vieram filosofia e sociologia - estas como disciplinas para o ensino médio - e, ainda naquele ano, música. Em 2010, uma emenda somou artes regionais e um decreto estabeleceu educação financeira."
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