Group items tagged

"É o que diz Ben Macintyre em seu livro "Operation Mincemeat", no qual cita pela primeira vez militares do regime franquista que violaram a suposta neutralidade espanhola para ajudar a Alemanha de Adolf Hitler. O livro, que teve trechos publicados hoje pelo jornal "The Times", detalha as artimanhas dos serviços de inteligência britânicos destinadas a fazer os alemães acreditarem que os aliados invadiriam imediatamente a Grécia e possivelmente também a ilha italiana da Sardenha em vez da Sicília. Quando o cadáver de um fictício coronel William Martin apareceu flutuando nas águas do sul da Espanha levando em cima falsos documentos detalhando a "invasão", os espiões nazistas que operavam na Espanha, dirigidos pelo major Karl-Erich Kuhlenthal, tentaram ficar com esses papéis a todo custo. O corpo sem vida do suposto coronel Martin pertencia na realidade a um indigente galês chamado Glyndwr e foi jogado ao mar pela espionagem britânica na costa da cidade espanhola de Huelva em 30 de abril de 1943. Poucas horas depois, um jovem pescador recuperou o cadáver e o levou para terra. A bolsa com os documentos foi salva, enquanto o cadáver do galês foi enterrado com o nome falso. O coronel José López Barrón Cerruti, destacado policial secreto franquista e simpatizante nazista confesso, consegui rastrear os documentos que a espionagem hitlerista buscava desesperadamente. O tenente-coronel Ramón Pardo Suárez, membro do Alto Estado-Maior espanhol, os entregou aos alemães. Os nazistas receberam também a ajuda do almirante Salvador Moreno, ministro da Marinha, e de Francisco Gómez Jordana e Souza, ministro de Assuntos Exteriores, que ajudaram a verificar os documentos em questão, segundo as teses do livro. Os documentos foram fotocopiados na embaixada alemã antes que técnicos espanhóis os recolocassem nos envelopes, os fechassem, voltassem a colocá-los em água salgada durante 24 horas para devolvê-los aos britânicos, para fazê-los crer que o

"Wikileaks: EUA ordenaram espionagem de funcionários da ONU"

"Tenzin Seldon tem 20 anos, estuda na universidade de Stanford e, como outras 150 milhões de pessoas no mundo, usa o Gmail. Mas foi um inocente login em sua conta que ajudou a revelar um dos casos mais graves de espionagem da internet: a invasão do governo chinês aos servidores do Google. Ela estava sendo espionada. Por que justo ela? Tenzin é coordenadora regional da ONG internacional Students for a Free Tibet (Estudantes por um Tibete Livre). "

"A casa onde ao longo de cinco meses o revolucionário argentino Ernesto "Che" Guevara se escondeu durante uma viagem à antiga Tchecoslováquia, em 1966, foi localizada pela primeira vez, como noticia nesta sexta a imprensa local. "Após 44 anos está absolutamente claro", informa o diário Mlada Fronta Dnes, que mostra fotos de uma casa de campo no povoado de Ladvi, 40 km ao sul de Praga. "Após examinar todos os indícios, conseguimos reunir dados graças à documentação de Tamara Bunke (Tania), a amante de Guevara. Sua pasta está guardada no arquivo dos serviços de segurança tchecos e assim foi possível encontrar definitivamente o lugar da estadia", assinala o jornal. Tamara Bunke, cidadã da República Democrática Alemã (RDA), chegou a Praga com o nome falso de Marta Inciarte, e os serviços secretos da capital a treinaram na casa de campo de Ladvi, onde Che se hospedou. "As pessoas do local se lembram dos cubanos", confirmou ao diário Jiri Cesal o assessor do prefeito de uma localidade próxima a Ladvi. Guevara chegou a Praga em março de 1966, procedente da República do Congo. Com nome falso, a aparência do guerrilheiro era diferente da habitual, com barba feita e cabelo curto. Na Tchecoslováquia, tentou se recuperar de problemas respiratórios. Sua longa estadia, porém, é atribuída por muitos ao desejo de ficar com Bunke. A casa por onde Guevara passou pertencia ao setor do serviço secreto dedicado à espionagem civil no exterior, e foi vendida pelo Estado em 1978. "

"El vicepresidente de Venezuela, Ramón Carrizalez, mostró en rueda de prensa las pruebas sobre la incursión de una aeronave militar estadounidense, proveniente de Curazao, al espacio aéreo venezolano, el pasado viernes 8 de enero. El avión fue "detectado a la una y 55 de la tarde cuando hizo la incursión bajo el código de transporte 1771" y al que la Torre de Control de Maiquetía, estado Vargas (centro), le preguntó si estaba en condiciones de volar "y el operador de Curazao responde de manera ambigua, que es un avión de guardacostas y regresa a Curazao", explicó Carrizalez. El vicepresidente aseguró que la aeronave logró violar la soberanía del Estado venezolano en dos oportunidades "el avión estaba consciente de lo que realizaba (Â…) y no hay posibilidad de que se haya cometido un error". Asimismo, Carrizalez indicó que desde el momento en que se informó sobre la incursión ilegal, desde Barquisimeto, estado Lara (occidente), aviones F16 estuvieron patrullando para asegurar que no se repitiera un incidente similar. La operación "estuvo dirigida por aviones que tiene la marina, la Fuerza Armada norteamericana, para dirigir aviones de guerra en todas partes del mundo", manifestó el también ministro de defensa de Venezuela. "Hubo una primera incursión de un avión militar que voló hacia el sur, luego se retira, nosotros empezamos con una posición desde Maiquetía a visualizar qué tipo de aeronave es y en ese momento se alerta a los F16", explicó Alexis Colina, comandante de la Fuerza Aérea Venezolana, y responsable de vigilar el espacio aéreo. "Viene una nueva incursión, vuela paralelo de tres a cuatro millas al 'fir' venezolano y regresa a Curazao", detalló Colina y añadió "no nos explicamos cómo es que el avión sale y las autoridades no lo saben". El pasado viernes el presidente venezolano, Hugo Chávez, denunció la incursión de un avión de guerra estadounidense en el espacio aéreo venezolano proveniente de Curazao, p