Ele é privilegiado na relação que tem com a tecnologia. Ele aprende rapidamente
a navegar, sabe trabalhar em grupo e tem certa facilidade de produzir materiais
audiovisuais. Por outro lado, o aluno tem dificuldade de mudar aquele papel
passivo, de executor de tarefas, de devolvedor de informações. Na prática, acaba
assumindo um papel bastante passivo em relação às suas reais potencialidades. O
aluno tem capacidade de ir muito além, ele está pronto. Porém, a escola impõe
modelos autoritários, voltando ao começo, quando o professor controlava e o
aluno executava. E isso não o motiva. Por isso, a mudança mais séria deve vir
mesmo dos professores. O novo professor dialoga e aprende com o aluno. Isso
pressupõe uma certa humildade que nos custa como adultos a ter. Nós queremos ter
a última palavra.