"Repórteres e operadores da Agência ANNA-NEWS (http://anna-news.info/) têm estado na linha de frente, por três dias, filmando a operação de limpeza na fortificação dos terroristas. Vamos mostrar-lhe o último dia da operação, a tomada da localidade fortificada. Os oficiais do Exército Árabe Sírio e soldados têm mostrado suas excelentes habilidades de combate, coragem e persistência no ataque e tomaram posições dos rebeldes com perdas mínimas."
Mal a humanidade inicia a sua caminhada pelo século XXI adentro e os sinais exteriores da barbárie reclamam seu perverso protagonismo no dia a dia de todos nós cidadãos e começam a pontuar, a se destacar, nos grandes feudos de comunicação em massa. O capitalismo perdeu a compostura de vez e escancara para quem quiser ver a verdadeira natureza de suas entranhas.
Em 1970 Celso Lungaretti, codinome Júlio, foi preso pela repressão militar. Além das bárbaras torturas que lhe deixaram surdo de um ouvido. Ainda teve que sobreviver durante anos sendo chamado de traidor pelos companheiros de Esquerda porque aceitou participar da encenação de um falso arrependimento na TV, armada pela ditadura militar como forma de propaganda contra a "subversão". Depois de 40 anos ele conseguiu provar sua inocência. Abaixo o relato do dia em que ele foi preso. O dia que mudou sua vida para sempre.
Com 6 anos de idade, Ruby tornou-se voluntária, pelos seus pais, para participar de um procedimento de integração em uma escola de "All-Whites". O acontecimento foi proporcionado pela NAACP - Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor -, tornando Ruby a primeira aluna afro-americana em um escola no sul, chamada "William Frantz Elementary School", de Nova Orleans.
Sem dúvida, em palavras o acontecimento tem seus méritos. Contudo, o que pensar se observamos a famosa foto ao lado? Antes de Ruby chegar ao colégio pela primeira vez, os pais entraram nas salas e retiraram seus filhos do local. Os professores também se recusaram a dar aula, com exceção de uma, chamada Barbara Henry. A menina de 6 anos teve "aulas particulares" na escola durante aproximadamente 1 ano com essa professora.
A foto ao lado, que ilustra o livro "A vida quer coragem", de Ricardo Amaral, a ser lançado nos próximos dias, foi publicada pela revista Época, uma biografia de Dilma Rousseff. Não conheço o livro, para que dele possa falar.
Dia 4 de novembro foi celebrado o aniversário da morte de Carlos Marighella. Líder da ALN, Marighella foi assassinado na Alameda Casa Branca em São Paulo. Abaixo eu reproduzo um trecho do livro Olho por olho do jornalista Lucas Figueiredo. Ele comenta partes do ORVIL, livro secreto do Exército descoberto em 2007 (mais detalhes no post Para o Exército PT seria incubadora de terroristas) em que a morte do guerrilheiro é descrita com detalhes.
Verifique periodicamente se você é mesmo de esquerda. Adote o critério de Norberto Bobbio: a direita considera a desigualdade social tão natural quanto a diferença entre o dia e a noite. A esquerda a encara como uma aberração a ser erradicada.
Zoya Kosmodemyanskaya nasceu no dia 13 de setembro de 1923, na província de Tambov, na União Soviética.
Seu nome é uma referência aos santos Cosme e Damião (Kosma e Demyan, em russo). Aos seis anos, sua família muda-se para a Sibéria, onde Zoya tem uma parte de sua infância em grande contato com a natureza. Aos oito anos, nova mudança. Dessa vez para a capital, Moscou. É lá que Zoya inicia sua formação política, ingressando nas Pioneiras, a organização responsável pelos primeiros ensinamentos socialistas às crianças e jovens de oito a quinze anos. Aos dez anos, seu pai morre precocemente.
Se alguém algum dia disser que Karl Marx roubou o socialismo dos nazistas, creio que diante de tamanho absurdo a maioria de nós não conseguiria conter um sorriso, ou mesmo a mais ruidosa gargalhada. E se esse mesmo alguém dissesse que haveria uma escala, uma hierarquia entre as raças, de tal modo que lá num pódio de muitos níveis, em primeiríssimo lugar estivesse a raça, vale dizer, a ariana, e lá no fim, no último dos últimos, estivessem os ciganos, os negros e os judeus, creio que talvez olhássemos o profundo ignorante à procura de um sinal de loucura. Antes, é claro, da mais estrepitosa risada.
Na História do Brasil existem acontecimentos surpreendentes, mas infelizmente pouco conhecidos do grande público. Um deles é o sequestro do Embaixador Suíço, que foi trocado por 70 prisioneiros que estavam sendo torturados nos porões da ditadura militar. Esta ação foi liderada por Carlos Lamarca da VPR - Vanguarda Popular Revolucionária. Durante 40 dias angustiantes os guerrilheiros mantiveram o embaixador Giovanni Enrico Bucher em cativeiro, aguardando a resposta dos militares. Dentro do "aparelho" clandestino também estavam a mulher de Lamarca: Yara Iavelberg e Alfredo Sirkis. É ele quem narra essa emocionante história no livro Os Carbonários.
As cartas escritas pelo capitão Carlos Lamarca à sua amada Iara Lavelberg dias antes das trágicas mortes de ambos, em 1971, revelam o lado passional de revolucionário implacável.
ustamente para as primeiras festas da Páscoa revolucionária, o governo provisório anuncia distribuições excepcionais de manteiga, farinha e leite nas grandes cidades. A multidão, que já se comprime nas igrejas, poderá festejar em regime republicano a ressurreição de Cristo com gigantescos ovos vermelhos. Precisamente naquele dia, um trem chega ao anoitecer à estação da Finlândia. Na Rússia, é um costume bem arraigado acompanhar os amigos até a estação, bem como lá ir receba-los; mas para Lênin, que acaba de atravessar a Alemanha, seus partidários desconhecidos, que se multiplicam de hora em hora, fizeram as coisas direito. Como as fábricas estão fechadas para as festas, os operários convocados estão presentes, e, pela primeira vez, as célebres tripulações da frota do Báltico, vindas de Kronstadt. Dispuseram-se na plataforma auriflamas e rosas em profusão, O presidente do Comitê Executivo do Soviete da capital, Tchekheidze, espera em pessoa, de péssimo humor, após ter atravessado a praça por entre uma imensa multidão.
This site is a digital image archive maintained by the Pitts Theological Library. Would be useful for the history of Christianity. It's a bit awkward to use though as you have to do a search either by scriptural reference or call number (and who knows those?).