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"Yo padecía mucho de insomnio. Me acostaba y empezaba a imaginar. Me imaginaba la pieza, los libros en los estantes, los muebles, los patios. El jardín de la quinta de Adrogué; esto era en Adrogué. Imaginaba los eucaliptus, la verja, las diversas casas del pueblo, mi cuerpo tendido en la oscuridad. Y no podía dormir. De allí salió la idea de un individuo que tuviera una memoria infinita": sí, es palabra de Jorge Luis Borges. Le estaba contando a María Esther Gilio, en una entrevista, acerca del insomnio que padecía y que dio origen a "Funes, el memorioso". Borges con lupa, Borges al derecho y al revés, Borges y sus escritores favoritos, Borges y sus mujeres: todo lo que Borges escribó, anotado por un erudito. Esta es la innovación de la Edición Crítica de sus Obras Completas que lanzó Emecé. "

"Um poema desconhecido do escritor argentino Jorge Luis Borges (1899/1986) e cerca de mil livros seus com anotações de próprio punho foram encontrados na Biblioteca Nacional da Argentina, informaram os autores da descoberta. "Avisamos os pesquisadores de todo mundo, das universidades de Virginia e Pittsburgh nos Estados Unidos até Leipzig e Hamburgo na Alemanha", informou Laura Rosato, uma das descobridoras. "Vários deles já nos anunciaram que virão antes do fim do ano", acrescentou, orgulhoso, Germán Álvarez, que também trabalha na Biblioteca Nacional argentina, da qual Borges foi diretor durante 18 anos. Rosato e Álvarez reuniram e publicaram suas descobertas numa obra de 400 páginas "Borges, livros e leituras", editada pela própria Biblioteca Nacional."

"Um escritor chileno causou polêmica na Argentina ao lançar um livro em cuja capa aparece em uma foto urinando na tumba do autor argentino Jorge Luis Borges. Eduardo Labarca, de 72 anos, definiu seu livro El enigma de los módulos (sem lançamento previsto no Brasil) como uma "homenagem" a Borges, consagrado autor de Ficções, O Aleph e outras obras. Segundo a editora Catalonia, que lançou o livro no início de janeiro em Santiago, para a realização da foto Labarca simulou que estaria urinando sobre o túmulo de Borges, em um cemitério em Genebra, na Suíça, usando uma garrafa d'água."

"Foto retirada de livro mostra o comerciante finlandês Tor Borg e seu cão, Jackie, que 'imitava' Hitler e sabia até fazer a saudação nazista com a pata. O animal foi apelidado de Hitler pela mulher de Borg. Ao saber da história, os nazistas começaram a investigar a vida do dono do cão, com a ajuda de seus representantes diplomáticos no país simpático ao nazismo, para tentar 'destruir sua vida'. A história ficou mais clara depois que um pesquisador descobriu recentemente correspondência de Borg e documentos diplomáticos sobre o caso. Klaus Hillenbrand, especialista em nazismo, disse que o episódio é 'completamente bizarro'. (Foto: AP)"

"A partir del próximo viernes, 130 fotografías del álbum íntimo del escritor y su última mujer formarán parte de la exposición "El Atlas de Borges", en la capital azteca. Viajes e instantáneas de un vínculo intenso."

"María Kodama, viuda del escritor, definió así anoche al autor de Ficicones tras inaugurar la cátedra libre Jorge Luis Borges en la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad Nacional de Cuyo, en Mendoza. "

"Jorge Luis Borges, grande admirador das sagas islandesas, certamente ficaria feliz com a escolha da Islândia para suceder a Argentina no ano que vem como convidado de honra do Feira do Livro de Frankfurt, a maior do mundo."

"Dias de vinho e rosas. Dias de cão. Dias de geada e de neve. Dias de-mentes. Dias sem fim. Em 1957 eu tinha a vida cheia. Cursava o segundo ano de engenharia, trabalhava na Gazeta do Povo, era correspondente da Associated Press, funcionário do Governo Lupion, fazia o serviço militar no CPOR (Centro de Pre­­paração de Oficiais da Reserva), estudava saxofone, alemão e japonês, já tendo concluído a Cultura Inglesa e a Aliança Fran­­cesa. Ainda sobrava tempo para audições de jazz, papos literários até alta madrugada, serenatas, bailes bem comportados com donzelas da sociedade e perversas paixões em inferninhos com damas da noite. A equipe da Gazeta do Povo, disposta em várias camadas etárias, era um corte transversal na sociedade curitibana. Um médico assinava a coluna social; um velho escritor era nosso gramático-mor ("Nunca escreva: 'João, morreu'. Com esta vírgula separando sujeito e predicado ele não vai morrer nunca!"); um cirurgião-dentista, na verdade protético, escrevia crôni­cas; havia um repórter policial que - elementar, meu caro - trabalhava na polícia; e um repórter esportivo cuja família fabricava aguardente. Mas a força da redação era um grupo de jovens estudantes de advocacia, brilhantes e competitivos; o Newton (Stadler de Sou­za), o Daquino Borges, o Nacim Bacila Neto, o Orlando Soares Carbonar, que ocuparia o Pa­­lazzo Doria Pamphili, na Piazza Navona, como embaixador do Brasil em Roma. Na ala caçula, éramos eu, o Carlos Au­­gusto Cavalcanti de Al­bu­quer­­que e colegas de outros jornais, o Adherbal Fortes de Sá Júnior e o Sylvio Back, que se tornaria o cineasta mais polêmico do Brasil. Munidos de armas mágicas como o lide e o sublide, íamos revolucionar a imprensa. Dias daltônicos. Ou melhor, noites. Ninguém costuma fazer hora ou puxar conversa num escritório de engenharia, numa agência de banco ou num consultório médico. Mas não há quem resista a uma redação. A da Gazeta e

"La muestra del cineasta parisino Robinson Savary, "Los raros", incluye diez retratos de travestis semidesnudos que el artista logró fotografiar en sesiones especiales. El Centro Cultural Borges exhibirá estos trabajos de Savary, radicado en Argentina, hasta el 31 de enero."

"Más de 430 obras de 22 países participaron en el concurso de Casa de las Américas, fundada hace 50 años y a la cual han estado vinculados intelectuales y artistas de gran renombre de América Latina como el uruguayo Mario Benedetti y el colombiano Gabriel García Márquez. Bruno Di Benedetto triunfó con su poemario Crónicas de muertes dudosas, destacado en el acta como "un libro unitario de excelente factura, en el que habitan el lirismo, la investigación y un llamativo sentido del humor". Apasionado lector de Borges y de los poetas surrealistas franceses (Bretón, Eluard, Artaud), coordina, hace más de doce años, el Taller Municipal de Expresión escrita para jóvenes y adultos en Puerto Madryn, donde vive desde 1979. En literatura caribeña en inglés o creole fue laureada Jennifer Rahim con Approaching sabbaths; en tanto que el investigador cubano Sergio Guerra ganó el Premio Extraordinario Bicentenario de la Emancipación Hispanoamericana, convocado por primera vez. En teatro, la salvadoreña Jorgelina Cerritos ganó por unanimidad con Al otro lado del mar, una "profunda e inteligente reflexión sobre la condición humana, en la que destacan la destreza del diálogo y la limpieza de la estructura dramática", comentó el jurado. La brasileña Nélida Piñón obtuvo por mayoría el premio dedicado a la literatura de su país Con Aprendiz de Homero. El jurado elogió su defensa radical del arte de crear en portugués valores y procesos universales. "

"Un encuentro con especialistas en la obra de ambos, teatro, películas y música."

"Para el escritor y traductor argentino, se acabaron los libros inconseguibles y la angustia sobre qué llevarse a las vacaciones. Y vislumbra una revolución de los sentidos."