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Leonardo Banacloche

Cuando los elefantes sueñan con la música - Los claveles de Zeca Afonso - 25/... - 1 views

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    E por falar no 40º aniversário da Revolução dos Cravos, ontem em Rádio 3 o programa "Cuando los elefantes sueñan con la música" foi dedicado ao cantor português José Afonso.
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    Muito obrigada, não conhecia este artista e não tenho palavras para descrever suas canções. Deixo um link com as letras das canções de Zeca Afonso. Nós também podemos ouvir a música ao mesmo tempo para entender e melhorar o nosso Português, :) http://letras.com/zeca-afonso/ Pessoalmente gosto muito o verso de "Os Vampiros", mas "Cantigas do Maio" é esmagadora: Eu fui ver a minha amada Lá p'rós baixos dum jardim Dei-lhe uma rosa encarnada Para se lembrar de mim [...] Minha mãe quando eu morrer Ai chore por quem muito amargou Para então dizer ao mundo Ai Deus mo deu Ai Deus mo levou
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    Beatriz, fico muito contente por gostares de Zeca Afonso. As letras dele são fantásticas, cheias de conteúdo político e social. A sua biografia é digna de ser conhecida. O coitado morreu na pobreza mais absoluta no início da década de 80. Mas ficam aí as suas canções. Uma das minhas preferidas é precisamente a d'"Os Vampiros", que deixo aqui. Escrita durante a ditadura, é incrível como sem dizer muito diz tudo. E ainda por cima o que nos canta/conta está em vigor atualmente, não achas? http://youtu.be/8ur7ne3SWwc VAMPIROS (José Afonso) No céu cinzento sob o astro mudo Batendo as asas pela noite calada Vêm em bandos com pés de veludo Chupar o sangue fresco da manada. Se alguém se engana com seu ar sisudo E lhes franqueia as portas à chegada Eles comem tudo, eles comem tudo Eles comem tudo e não deixam nada. A toda a parte chegam os vampiros Poisam nos prédios, poisam nas calçadas Trazem no ventre despojos antigos Mas nada os prende às vidas acabadas. São os mordomos do universo todo Senhores à força, mandadores sem lei Enchem as tulhas, bebem vinho novo Dançam a ronda no pinhal do rei. Eles comem tudo, eles comem tudo Eles comem tudo e não deixam nada. No chão do medo tombam os vencidos Ouvem-se os gritos na noite abafada Jazem nos fossos vítimas dum credo E não se esgota o sangue da manada. Se alguém se engana com seu ar sisudo E lhe franqueia as portas à chegada Eles comem tudo, eles comem tudo Eles comem tudo e não deixam nada. Eles comem tudo, eles comem tudo Eles comem tudo e não deixam nada.
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