A foto ao lado, que ilustra o livro "A vida quer coragem", de Ricardo Amaral, a ser lançado nos próximos dias, foi publicada pela revista Época, uma biografia de Dilma Rousseff. Não conheço o livro, para que dele possa falar.
Quando vi esta foto pela primeira vez eu tive muita vontade de escrever sobre ela, mas encontrei textos tão bons como esse abaixo que achei melhor apenas reproduzi-los. É um texto do Paulo Ghiraldelli, conhecido como o filósofo da cidade de São Paulo. Ele tem excelentes vídeos no youtube sobre assuntos da atualidade abordados com uma visão filosófica.
Um escritório próximo à Cinelândia, a pouquíssimos metros do Theatro que foi palco do discurso oco de Barack Obama, tem sido o local das reuniões de pauta do jornal online "Rede Democrática". Na noite de sexta-feira, 25 de Março, tive a felicidade de participar dessa reunião e, em seguida, de entrevistar um de seus membros: Carlos Eugênio Paz, mas podem chamar de Comandante "Clemente". Entrou para a ALN (Ação Libertadora Nacional), quando esta ainda era o chamado "Grupo Marighela" do Partido Comunista. Era um jovem de 16 anos, o ano era 1966 e a ditadura brasileira estava no "olho do furacão", como definiu, dizendo que talvez isso tenha contribuído pra sua sobrevivência, além de, principalmente, a lealdade de seus companheiros.
O texto que reproduzo hoje é do livro Brasil: Nunca Mais da Arquidiocese de São Paulo. O livro foi feito usando os arquivos corajosamente roubados do Superior Tribunal Militar em plena ditadura do general Figueiredo. Esse arriscado empreendimento foi possível graças ao apoio financeiro de dois religiosos: o Cardeal Arcebispo de São Paulo Don Paulo Evaristo Arns e o Secretário-Geral do CMI Conselho Mundial de Igrejas que congregava diversas igrejas pentecostais, ortodoxas e protestantes.