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Rede Histórica -

Meus dias daltônicos - 0 views

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    "Dias de vinho e rosas. Dias de cão. Dias de geada e de neve. Dias de-mentes. Dias sem fim. Em 1957 eu tinha a vida cheia. Cursava o segundo ano de engenharia, trabalhava na Gazeta do Povo, era correspondente da Associated Press, funcionário do Governo Lupion, fazia o serviço militar no CPOR (Centro de Pre­­paração de Oficiais da Reserva), estudava saxofone, alemão e japonês, já tendo concluído a Cultura Inglesa e a Aliança Fran­­cesa. Ainda sobrava tempo para audições de jazz, papos literários até alta madrugada, serenatas, bailes bem comportados com donzelas da sociedade e perversas paixões em inferninhos com damas da noite. A equipe da Gazeta do Povo, disposta em várias camadas etárias, era um corte transversal na sociedade curitibana. Um médico assinava a coluna social; um velho escritor era nosso gramático-mor ("Nunca escreva: 'João, morreu'. Com esta vírgula separando sujeito e predicado ele não vai morrer nunca!"); um cirurgião-dentista, na verdade protético, escrevia crôni­cas; havia um repórter policial que - elementar, meu caro - trabalhava na polícia; e um repórter esportivo cuja família fabricava aguardente. Mas a força da redação era um grupo de jovens estudantes de advocacia, brilhantes e competitivos; o Newton (Stadler de Sou­za), o Daquino Borges, o Nacim Bacila Neto, o Orlando Soares Carbonar, que ocuparia o Pa­­lazzo Doria Pamphili, na Piazza Navona, como embaixador do Brasil em Roma. Na ala caçula, éramos eu, o Carlos Au­­gusto Cavalcanti de Al­bu­quer­­que e colegas de outros jornais, o Adherbal Fortes de Sá Júnior e o Sylvio Back, que se tornaria o cineasta mais polêmico do Brasil. Munidos de armas mágicas como o lide e o sublide, íamos revolucionar a imprensa. Dias daltônicos. Ou melhor, noites. Ninguém costuma fazer hora ou puxar conversa num escritório de engenharia, numa agência de banco ou num consultório médico. Mas não há quem resista a uma redação. A da Gazeta e
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Divulgadas cartas inéditas do escritor americano J. D. Salinger - 0 views

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    "ma série de cartas escritas pelo romancista J.D. Salinger falecido no mês passado, aos 91 anos, depois de meio século sem publicar, serão expostas na biblioteca Morgan de Nova York."
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Exposição de cartas acaba com privacidade de J.D.Salinger - 0 views

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    "Nova York, 16 mar (EFE).- O silêncio e a privacidade que caracterizaram a vida do escritor J.D. Salinger foram rompidos hoje em Nova York com a exposição das cartas que durante anos o escritor trocou com um de seus amigos mais íntimos."
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Masters of American literature - 0 views

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    "With the death of JD Salinger last week, a remarkable era in US literature came to its end. Mark Lawson reflects on the passing of an unrivalled generation"
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Wilhelm Reich: the man who invented free love - 0 views

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    "JD Salinger, Saul Bellow and Norman Mailer were all devotees of the orgone energy accumulator, nicknamed by Woody Allen the 'Orgasmatron'. Its inventor, Wilhelm Reich, claimed that better orgasms could cure society's ills"
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