FSM: Memorial vai abrigar 10 anos de história - 0 views
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"No início dos debates do Fórum Social Mundial, o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), anunciou ontem que a Capital ganhará um memorial permanente para abrigar os 10 anos de história do evento, que nasceu em solo gaúcho. Prefeitura e integrantes do Conselho Internacional do Fórum assinaram na tarde de ontem um protocolo para a construção do espaço, que tem validade de um ano. O Executivo doará um terreno e a organização do FSM deve buscar parcerias para viabilizar o memorial, que reunirá registros fotográficos, documentais e audiovisuais. A expectativa é inaugurá-lo no Fórum descentralizado de 2012. O vice-prefeito José Fortunati (PDT) informou que existem cinco terrenos em análise. É mais provável que seja escolhida uma área no Morro Santa Tereza. Existem outros imóveis no bairro Praia de Belas, no Jardim Botânico e na Zona Norte. - A intenção é valorizar Porto Alegre como uma cidade referência do Fórum - explicou Fogaça, que foi aplaudido em duas ocasiões: ao cumprimentar o ex-governador Olívio Dutra e ao citar a organização do Gigantinho para a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na noite de hoje. Apesar de cidades da Região Metropolitana também sediarem atividades, prefeitos petistas compareceram a largada das atividades na Capital. A abertura, na Usina do Gasômetro, começou às 9h53min com aplausos em homenagem às vítimas do terremoto no Haiti. Um dos idealizadores do Fórum, Sérgio Haddad fez uma alerta: - Que a reconstrução (do Haiti) não seja baseada nos interesses de mercado e na geopolítica internacional. No primeiro dia do seminário internacional em comemoração aos 10 anos do Fórum, participantes avaliaram erros e acertos. Integrante da Coordenação Nacional do MST, João Pedro Stedile avaliou que o Fórum acertou "ao contribuir para derrotar o neoliberalismo, como ideologia". Para ele, o FSM falhou ao não conseguir um programa mais propositivo. - Poderíamos cons
TV Brasil fecha série 'Lutas.doc' com 'O Que Vem Por Aí' - 0 views
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"SÃO PAULO - Para João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), daqui a um século "a sociedade mais desigual do planeta, a brasileira", terá se redimido de suas injustiças. As fronteiras estarão dissolvidas e viveremos em um mundo socialista. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acredita que em 2090 o Brasil estará na liderança mundial. Na contramão dos dois, o escritor Ferréz supõe que o País sequer vai existir. Para ele, as coisas do jeito que estão só podem caminhar para um cenário de destruição e miséria. "Se plantasse livro, colhia doutor. Está plantando arma, vai colher homicida", diz Ferréz em "O Que Vem Por Aí", quinto e último episódio da série documental "Lutas.doc", que a TV Brasil exibe amanhã, às 23 horas, com reprise na quinta-feira, à meia-noite. Com depoimentos de historiadores, políticos, filósofos e artistas, "Lutas.doc" reflete sobre a violência e suas raízes na história brasileira. Como o próprio nome sugere o episódio "O que vem por aí" fala do futuro. "Só se consegue mudar o futuro com profundo conhecimento do passado", considera o diretor Luiz Bolognesi, produtor e roteirista de "O Bicho de Sete Cabeças" (2001) e "Chega de Saudade" (2007) e parceiro de Laís Bodanzky no Cine Tela Brasil, ex-Cinema Mambembe, há 12 anos levando filmes de graça às periferias do País, atualmente em salas com ar condicionado e 225 lugares. "Hoje temos patrocínio e a abóbora virou carruagem", diz o diretor. As entrevistas exibidas em "Lutas.doc" foram realizadas no ano passado, mas o desenho animado que é intercalado aos depoimentos levou três anos para ser produzido por uma equipe de 60 profissionais trabalhando todos os dias. A série é o embrião de uma animação em longa-metragem com previsão de chegar aos cinemas no primeiro semestre de 2011. No desenho animado "Lutas", o protagonista, cuja voz é do ator Selton Melo, vive 600 anos em quatro fases: é um índ
Stedile: "A mídia critica nossas ocupações, mas faz vista grossa às terras gr... - 0 views
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