Neste final de semana a realizamos a reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, em São Paulo.Das 194 pessoas entre representantes e observadores credenciados de todo o país havia uma presença significativa das entidades e movimentos de nosso estado. Eram representações de sindicatos, minorias sindicais, oposições, movimentos populares, de lutas contra opressão e estudantes.
Como deliberamos na última reunião da Coordenação Estadual faríamos uma nova reunião desta CE no dia 12 de fevereiro, mas a reunião da Executiva Provisória Estadual decidiu adiar esta reunião para o dia 19, por causa da tragédia que se abateu sobre os trabalhadores e o povo de Nova Friburgo e da Região Serrana.Contudo com a mesma urgência de prestarmos nossa solidariedade aos desabrigados da região serrana não podemos postergar a nossa organização para defender e ampliar nossos direitos.
Como já era esperado, o governo anuncia ataques aos trabalhadores com desoneração da folha de pagamento. Ou seja, tudo será feito para ajudar aos empresários, e quem paga o preço é o trabalhador brasileiro. Entre as propostas estão previstas a volta da CPMF (que terá outro nome), oaumento de tributos em produtos, entre outros ataques. Todo esta "economia" será revertida aos banqueiros para pagamento da dívida pública.
Segundo técnicos do governo, para desonerar a folha, será necessário aprovar no Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O governo Dilma pretende fazer isso ainda no primeiro semestre.Como a medida é uma promessa de campanha de Dilma Rousseff, e é prioritária nesse momento em que o país precisa melhorar a competitividade dos produtos nacionais, um caminho seria aproveitar a proposta de reforma tributária relatada pelo atual chefe da Casa Civil, ministro Antonio Palocci, em 2008. Ele pôs no texto desoneração gradual da folha em três anos.
O texto de Palocci previa que a compensação pelas perdas na arrecadação geradas com a desoneração da folha viria com o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que incluiria vários tributos, além do ICMS. Mas, diante da urgência da medida e das dificuldades de negociar a reforma com os estados, a proposta em estudo aconselha apenas a criação de um IVA federal, somando Cofins, PIS e IPI.
O governo também começou a ouvir sugestões do setor privado sobre o tema. Durante a primeira reunião do Grupo de Avanço da Competitividade (GAC) do governo Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu que a Confederação Nacional de Serviços (CNS) apresentasse uma proposta para reduzir os custos do setor produtivo.Desta forma pretendem reduzir os nossos poucos direitos rebaixando-os ao nível dos precarizados trabalhadores indianos e chineses.
A principal tarefa da nossa reunião da Coordenação Estadual da CSP-Conlutas RJ é começar organizar a resistência aos anunciados ataques aos nossos direitos por parte do governo Dilma Rousseff e do imperialismo.Como parte desta tarefa precisamos organizar uma representação para participar do Ato em Brasília convocado pelas seguintes entidades e movimentos: FST (Fórum Sindical dos Trabalhadores), CSP-CONLUTAS, INTERSINDICAL, COBAP, MTL, MTST, MUST e diversas confederações e sindicatos.
O Ato ocorrerá no dia 24 de fevereiro, no Auditório Nereu Ramos, com a seguinte pauta de reivindicações:
·Salário mínimo: os deputados e senadores desta casa decidiram dar aos seus salários 63% de reajuste. Diante desta liberalidade e a falta de critério de índices igualitários, queremos um reajuste substancial concedido também ao salário mínimo, buscando justiça social no país, com uma melhor distribuição de renda;
·Serviço e servidores públicos: Não aceitamos cortes no orçamento da saúde, educação e outras políticas públicas de interesse do povo brasileiro. É preciso aumentar os investimentos nestas áreas. Não aceitamos o congelamento de salários dos Servidores Públicos Federais (PL 549) e, ao mesmo tempo, exigimos o cumprimento dos acordos feitos anteriormente com estes trabalhadores. O que deve acabar é o superávit primário, recursos públicos destinados a pagar juros aos bancos;
·Aposentadoria: Não aceitamos a diminuição da contribuição das empresas para o financiamento da previdência social. Queremos a recomposição do valor que as aposentadorias tinham – em salários mínimos – quando foram concedidas e o mesmo reajuste do salário mínimo para todas as aposentadorias; o fim do fator previdenciário e o fim da alta programada;
·Direitos dos trabalhadores: Não aceitamos a flexibilização, diminuição ou eliminação dos direitos dos trabalhadores, tenha o nome de “desoneração da folha de salários”, “prevalência do negociado sobre o legislado” ou outro qualquer. Queremos a ampliação dos direitos da nossa classe, com o fim da terceirização e a redução da jornada de trabalho;
·Tabela do imposto de renda: Queremos a correção imediata da tabela de desconto do imposto de renda;
·Solidariedade às vítimas das enchentes: O povo pobre não pode continuar sendo penalizado. Queremos a liberação de todos os recursos necessários para a atenção às vítimas e a reconstrução das áreas atingidas, garantia de salário e emprego e um plano de obras públicas com prioridade de contratação dos atingidos que estejam desempregados. Somos contra as remoções violentas e exigimos a responsabilização e apuração dos agentes responsáveis que burlam a lei, que degradam a natureza e o meio ambiente.
Além destes ataques temos que enfrentar as políticas de Sérgio Cabral, Eduardo Paes e os demais 91 prefeitos que pretendem repassar verbas públicas para banqueiros e as multinacionais atacando os serviços públicos, os servidores e o conjunto dos trabalhadores que sofrem com arrocho salarial, desemprego, aumento da fome, da violência e da miséria.
Por tudo isso a Secretaria Executiva Estadual Provisória convoca a Reunião da Coordenação Estadual da CSP-Conlutas RJ, conforme critérios estabelecidos em nossos estatutos, para o dia 19 de fevereiro, de 09 às 17 horas, no auditório do SINDJUSTIÇA-RJ, na Travessa do Paço, nº 23, 13º andar, no Castelo, Centro, Rio, RJ.
A todas as entidades e movimentos
Neste final de semana a realizamos a reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, em São Paulo. Das 194 pessoas entre representantes e observadores credenciados de todo o país havia uma presença significativa das entidades e movimentos de nosso estado. Eram representações de sindicatos, minorias sindicais, oposições, movimentos populares, de lutas contra opressão e estudantes.
Como deliberamos na última reunião da Coordenação Estadual faríamos uma nova reunião desta CE no dia 12 de fevereiro, mas a reunião da Executiva Provisória Estadual decidiu adiar esta reunião para o dia 19, por causa da tragédia que se abateu sobre os trabalhadores e o povo de Nova Friburgo e da Região Serrana. Contudo com a mesma urgência de prestarmos nossa solidariedade aos desabrigados da região serrana não podemos postergar a nossa organização para defender e ampliar nossos direitos.
Como já era esperado, o governo anuncia ataques aos trabalhadores com desoneração da folha de pagamento. Ou seja, tudo será feito para ajudar aos empresários, e quem paga o preço é o trabalhador brasileiro. Entre as propostas estão previstas a volta da CPMF (que terá outro nome), o aumento de tributos em produtos, entre outros ataques. Todo esta "economia" será revertida aos banqueiros para pagamento da dívida pública.
Segundo técnicos do governo, para desonerar a folha, será necessário aprovar no Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O governo Dilma pretende fazer isso ainda no primeiro semestre. Como a medida é uma promessa de campanha de Dilma Rousseff, e é prioritária nesse momento em que o país precisa melhorar a competitividade dos produtos nacionais, um caminho seria aproveitar a proposta de reforma tributária relatada pelo atual chefe da Casa Civil, ministro Antonio Palocci, em 2008. Ele pôs no texto desoneração gradual da folha em três anos.
O texto de Palocci previa que a compensação pelas perdas na arrecadação geradas com a desoneração da folha viria com o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que incluiria vários tributos, além do ICMS. Mas, diante da urgência da medida e das dificuldades de negociar a reforma com os estados, a proposta em estudo aconselha apenas a criação de um IVA federal, somando Cofins, PIS e IPI.
O governo também começou a ouvir sugestões do setor privado sobre o tema. Durante a primeira reunião do Grupo de Avanço da Competitividade (GAC) do governo Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu que a Confederação Nacional de Serviços (CNS) apresentasse uma proposta para reduzir os custos do setor produtivo. Desta forma pretendem reduzir os nossos poucos direitos rebaixando-os ao nível dos precarizados trabalhadores indianos e chineses.
A principal tarefa da nossa reunião da Coordenação Estadual da CSP-Conlutas RJ é começar organizar a resistência aos anunciados ataques aos nossos direitos por parte do governo Dilma Rousseff e do imperialismo. Como parte desta tarefa precisamos organizar uma representação para participar do Ato em Brasília convocado pelas seguintes entidades e movimentos: FST (Fórum Sindical dos Trabalhadores), CSP-CONLUTAS, INTERSINDICAL, COBAP, MTL, MTST, MUST e diversas confederações e sindicatos.
O Ato ocorrerá no dia 24 de fevereiro, no Auditório Nereu Ramos, com a seguinte pauta de reivindicações:
· Salário mínimo: os deputados e senadores desta casa decidiram dar aos seus salários 63% de reajuste. Diante desta liberalidade e a falta de critério de índices igualitários, queremos um reajuste substancial concedido também ao salário mínimo, buscando justiça social no país, com uma melhor distribuição de renda;
· Serviço e servidores públicos: Não aceitamos cortes no orçamento da saúde, educação e outras políticas públicas de interesse do povo brasileiro. É preciso aumentar os investimentos nestas áreas. Não aceitamos o congelamento de salários dos Servidores Públicos Federais (PL 549) e, ao mesmo tempo, exigimos o cumprimento dos acordos feitos anteriormente com estes trabalhadores. O que deve acabar é o superávit primário, recursos públicos destinados a pagar juros aos bancos;
· Aposentadoria: Não aceitamos a diminuição da contribuição das empresas para o financiamento da previdência social. Queremos a recomposição do valor que as aposentadorias tinham – em salários mínimos – quando foram concedidas e o mesmo reajuste do salário mínimo para todas as aposentadorias; o fim do fator previdenciário e o fim da alta programada;
· Direitos dos trabalhadores: Não aceitamos a flexibilização, diminuição ou eliminação dos direitos dos trabalhadores, tenha o nome de “desoneração da folha de salários”, “prevalência do negociado sobre o legislado” ou outro qualquer. Queremos a ampliação dos direitos da nossa classe, com o fim da terceirização e a redução da jornada de trabalho;
· Tabela do imposto de renda: Queremos a correção imediata da tabela de desconto do imposto de renda;
· Solidariedade às vítimas das enchentes: O povo pobre não pode continuar sendo penalizado. Queremos a liberação de todos os recursos necessários para a atenção às vítimas e a reconstrução das áreas atingidas, garantia de salário e emprego e um plano de obras públicas com prioridade de contratação dos atingidos que estejam desempregados. Somos contra as remoções violentas e exigimos a responsabilização e apuração dos agentes responsáveis que burlam a lei, que degradam a natureza e o meio ambiente.
Além destes ataques temos que enfrentar as políticas de Sérgio Cabral, Eduardo Paes e os demais 91 prefeitos que pretendem repassar verbas públicas para banqueiros e as multinacionais atacando os serviços públicos, os servidores e o conjunto dos trabalhadores que sofrem com arrocho salarial, desemprego, aumento da fome, da violência e da miséria.
Por tudo isso a Secretaria Executiva Estadual Provisória convoca a Reunião da Coordenação Estadual da CSP-Conlutas RJ, conforme critérios estabelecidos em nossos estatutos, para o dia 19 de fevereiro, de 09 às 17 horas, no auditório do SINDJUSTIÇA-RJ, na Travessa do Paço, nº 23, 13º andar, no Castelo, Centro, Rio, RJ.
Secretaria Executiva Estadual Provisória da
Coordenação Estadual da CSP-Conlutas RJ