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Artigo que aborda a investigação quantitativa e qualitativa.

Notas sobre os paradigmas da investigação em Educação, de Domingos Fernandes .A investigação quantittiva parce ser dominante nas investigações sobre educação, mas são as metodologias qualitativas que dão resposta às lacunas e insuficiências que os estudos estatísticos e métricos não conseguem superar. Mas cuidado: é uma ilusão pensar que uma ou outra resolvem todos os problemas!

Para esta problemática, acho mais completo o estudo de CPCoutinho referido pelo Rui Páscoa: A qualidade da investigação educativa de natureza qualitativa: questões relativas à fidelidade e validade (http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/7884)

Este trabalho é sobre o modo como os textos normativos da investigação educacional referem determinados aspectos do seu objecto, visando contribuir para uma compreensão da evolução e da identidade da investigação educacional, bem como para perspectivar orientações futuras.

Neste artigo apresentam-se os pressupostos teóricos e os procedimentos metodológicos que têm guiado a concepção de modelos e instrumentos de análise e os passos seguidos na sua construção, clarifica-se, também, o posicionamento epistemológico da investigação salientando a dicotomia entre abordagens naturalistas e racionalistas rejeita o carácter fortemente contextualizado e idiossincrático de metodologias fornecendo uma base de reflexão sobre as potencialidades e limites da metodologia mista de investigação.

Trabalho realizado no âmbito da Unidade Curricular "Investigação Educacional" do "Mestrado em Supervisão Pedagógica" (Edição 2007/2009) da Universidade Aberta. Dá informação muito clara sobre o processo de investigação e questões a ele relativas.

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Universidade do Minho - Repositório Institucional > Centro de Investigação em Educação > CIEd - Artigos em revistas científicas internacionais com arbitragem > Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados. O presente estudo pretende auxiliar os investigadores em Tecnologia Educativa a nortear o trabalho de investigação. Para isso, propõe: Que tipo de instrumento se adequa melhor as variáveis do presente estudo? Que instrumento usar na investigação? Onde encontrar instrumentos de boa qualidade? Como identificar se um instrumento é válido e fiável? Questões aparentemente simples, mas que colocam desafios a todos docentes e investigadores responsáveis pela produção e avaliação do conhecimento na área.

Clara Coutinho, Aspectos Metodológicos da Invetsigação em Tecnologia Educativa em Portugal Tendências pluri-metodológicas na investigação educativa: investigação quantitativa, investigação qualitativa e investigações mistas. Superação da dicotomia explicação/compreensão , objetivivismo/ subjetivismo

Para além de um resumo de argumentação sobre as diferentes classes de estudos, fornece dados quantitativos sobre a evolução da sua utilização ao longo de um periodo de tempo (1985-2000)

É um power-Point que mostra de forma breve as variáveis implícitas numa investigação

Investigação com uma abordagem metodológica mista: quais as suas potencialidades e limites? Os investigadores Shaffer e Serlin descrevem como é que um inquérito quantitativa permite um estudo qualitativo e como é que um inquérito qualitativo pode fornecer elementos para um estudo quantitativo. Recolha de dados associados às duas formas de inquérito. Quais os pressupostos teóricos, qual a validade e a fiabilidade de uma investigação?

artigo integrado na 'Revista Portuguesa de Educação' (PDF - http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rpe/v20n2/v20n2a04.pdf). É uma investigação no âmbito do grupo de 'Estudos Sociológicos da Sala de Aula' no qual se apresentam os 'pressupostos teóricos e os procedimentos metodológicos que têm guiado a concepção de modelos e instrumentos de análise e os passos seguidos na sua construção, referindo-se ainda aspectos relacionados com critérios de validade e fiabilidade'

Conceptualização teórica sobre questões prementes na Investigação educacional

Apresentação de tipologias de investigação.

Um exemplo da problemática de investigação com base em modelos conceptuais e suas dificuldades.

Gunther neste artigo aborda os aspetos positivos e negativos a ter em conta na investigação qualitativa e quantitativa. Debruça-se sobre a complexidade que envolve mais concretamente a pesquisa qualitativa no que concerne às suas características, à recolha e análise de dados.

O artigo funciona como "ponte" entre pesquisa qualitativa e quantitativa, permitindo um percurso entre os dois sem oposições. Cita grande abundãncia de fontes para os mais diversos problema. Funciona em aberto, o que é louvável em termos educativos e como ponto de partida para pesquisa pessoal. Inclui um anexo com mais fontes. Recomendo especialmente a leitura da secção "Pesquisa Qualitativa: Delineamento, Coleta, Transcrição e Análise de Dados" (pp. 204-206) e incluo aqui uma citação ilustradora de objectivo que reputo de interessante (p. 207): "Enquanto participante do processo de construção de conhecimento, idealmente, o pesquisador não deveria es- colher entre um método ou outro, mas utilizar as várias abordagens, qualitativas e quantitativas que se adequam à sua questão de pesquisa. Do ponto de vista prático existem razões de ordens diversas que podem induzir um pesquisador a escolher uma abordagem, ou outra."

Fundamental para perceber a pesquisa qualitativa e todo o processo a ela inerente (desde a recolha de dados até ao tratamento dos mesmos).

A autora proporciona de forma clara orientaçãoes para desenvolver uma investigação de sucesso

A autora faz uma descrição do processo de evolução (ideal) do pensamento do investigador à medida que progride no seu planeamento do trabalho a realizar. As indicações são utéis, até do ponto de vista de estudos quantitativos, por se focarem nas preocupaçoes particulares do investigador e na sua possível influência no planeamento e decurso da investigação. A fig. 2.5 (pp. 30-31) é muito explícita e um óptimo resumo desta problemática. Outra característica é a focagem do trabalho em planeamento e argumentação destinadas a convencer o leitor da justeza da abordagem e do valor dos dados obtidos, dando assim ênfase ao comprometimento final com um trabalho não meramente académico. Assim, penso que é um trabalho adequado como introdutório para investigadores com menos experiência, indicando algumas precauções e conselhos para dar valor acrescentado ao trabalho. Os vários exemplos apresentados ("vignettes") são relevantes para o processo.

Achei este link especialmente interessante por um diagrama que apresenta sobre os métodos, técnicas e instrumentos de recolha de dados numa investigação.

Este recurso embora seja de 1995 integra documentos e conceitos que se relacionam com a investigação educacional, um dos aspectos a ter em conta na Unidade Curricular MICO11