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Interessante artigo que aponta, entre outros, para a necessidade de triangulação dos dados, definição de "dado", relacionamento da recolha de dados com a análise de conteúdo, classificação dos documentos, natureza dos dados, estratégias de seleção de documentos, validade e fiabilidade dos documentos, análise de conteúdo, categorização e codificação, etc. Artigo estruturante, ao qual se deverá voltar.

O que é um focus group. Origem do conceito, aplicação, papel do investigador, requisitos técnicos.

Neste artigo, procura-se clarificar e reflectir sobre a génese e a natureza do "focus group" e sobre sua aplicabilidade no campo investigativo das ciências sociais e, em particular, da Sociologia.

Olá Sérgio também considerei este artigo bastante interessante uma vez que reflecte sobre a estratégia de recolha de dados - Focus group, que segundo as autoras "por uma lado ultrapassa os limites da discussão sobre a qualidade e quantidade no tratamento de dados e, por outro, por estar apoiada em pressupostos que vão desde a antropologia ao marketing, permite aflorar as diversas dimensões e visões de diferentes indivíduos sobre um tema previamente definido dentro de um grupo" Apresentando os seus antecedentes históricos, caracterização e posicionamento como método ou técnica e reposicionamento na relação sujeito-objecto de investigação científica.

Artigo mito interessante, voltado especificamente para o processo de recolha de dados online. São relatadas as vicissitudes do processo de recolha de dados online, bastante menos simples do que seria suposto.

Um artigo adequado para investigadores que se iniciam nestas lides, contendo conselhos práticos organizados em "receita", que servem de infraestrutura a um planeamento de trabalho bem fundamentado. Aconselha a investir nos pontos fortes pessoais (travestidos de "curiosidade") e a determinar e desenvolver as competências que se verificarem necessárias para um trabalho mais produtivo.Tem um pendor geral muito didático, citando fontes abundantes e contendo mesmo um apêndice organizado em secção sobre "design" e metodologias em pesquisa qualitativa. O artigo, muito recente (2011), tem apenas 10 páginas de texto efectivo.

Gunther neste artigo aborda os aspetos positivos e negativos a ter em conta na investigação qualitativa e quantitativa. Debruça-se sobre a complexidade que envolve mais concretamente a pesquisa qualitativa no que concerne às suas características, à recolha e análise de dados.

O artigo funciona como "ponte" entre pesquisa qualitativa e quantitativa, permitindo um percurso entre os dois sem oposições. Cita grande abundãncia de fontes para os mais diversos problema. Funciona em aberto, o que é louvável em termos educativos e como ponto de partida para pesquisa pessoal. Inclui um anexo com mais fontes. Recomendo especialmente a leitura da secção "Pesquisa Qualitativa: Delineamento, Coleta, Transcrição e Análise de Dados" (pp. 204-206) e incluo aqui uma citação ilustradora de objectivo que reputo de interessante (p. 207): "Enquanto participante do processo de construção de conhecimento, idealmente, o pesquisador não deveria es- colher entre um método ou outro, mas utilizar as várias abordagens, qualitativas e quantitativas que se adequam à sua questão de pesquisa. Do ponto de vista prático existem razões de ordens diversas que podem induzir um pesquisador a escolher uma abordagem, ou outra."

Fundamental para perceber a pesquisa qualitativa e todo o processo a ela inerente (desde a recolha de dados até ao tratamento dos mesmos).

Artigo com boa fundamentação teórica sobre análise de conteúdo à explorar

Este artigo tem como objectivo principal sensibilizar a comunidade de investigadores na área das Ciências da Educação para a necessidade da adopção de critérios específicos para a aferição da qualidade científica dos estudos de natureza interpretativa. Nesse sentido, definidos os conceitos básicos, equacionaremos a perspectiva de diferentes autores relativamente à polémica questão da necessidade (ou não) de se aferirem standards de rigor para a avaliação da qualidade científica de estudos qualitativos, posição que defendemos incondicionalmente. Por último, serão apresentadas "estratégias de verificação" que, se adoptadas pelo investigador no decurso de uma pesquisa qualitativa, podem ajudar a garantir a credibilidade dos resultados obtidos e a qualidade científica do estudo realizado.

Um documento muito claro, com um bom levantamento das questões metodológicas e da problematica do método qualitativo. Leitura recomendada

MORAES, Roque. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 7-32, 1999. O presente artigo propõe-se a apresentar uma metodologia de análise de dados qualitativos, geralmente denominada análise de conteúdo.

Universidade do Minho - Repositório Institucional > Centro de Investigação em Educação > CIEd - Artigos em revistas científicas internacionais com arbitragem > Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados. O presente estudo pretende auxiliar os investigadores em Tecnologia Educativa a nortear o trabalho de investigação. Para isso, propõe: Que tipo de instrumento se adequa melhor as variáveis do presente estudo? Que instrumento usar na investigação? Onde encontrar instrumentos de boa qualidade? Como identificar se um instrumento é válido e fiável? Questões aparentemente simples, mas que colocam desafios a todos docentes e investigadores responsáveis pela produção e avaliação do conhecimento na área.

Artigo recente (2011) sobre a utilização de meios técnicos modernos (vídeo e outros formatos - multimedia) em vez das transcrições clássicas, algo que pode ter muita importância em estudos sobre educação. A disponibilidade dos dados primários, sem filtro, que podem ser sujeitos ao escrutínio por outros investigadores é uma vantagem aparente desta proposta. Os autores também citam e discutem meios técnicos que podem tornar mais eficiente todo o processo de recolha de dados. Citam, em adição, a vantagem didática da disponibilização de dados daquela forma, como fonte de exercícos para estudantes e investigadores pouco experientes. Também mencionam os problemas de vária ordem que podem surgir com a abordagem proposta, por exemplo, confidencialidade, divulgação de informação pessoas e domínio da tecnologia.

Neste artigo apresentam-se os pressupostos teóricos e os procedimentos metodológicos que têm guiado a concepção de modelos e instrumentos de análise e os passos seguidos na sua construção, clarifica-se, também, o posicionamento epistemológico da investigação salientando a dicotomia entre abordagens naturalistas e racionalistas rejeita o carácter fortemente contextualizado e idiossincrático de metodologias fornecendo uma base de reflexão sobre as potencialidades e limites da metodologia mista de investigação.

O autor deste artigo discute os conceitos e tipos de revisão na literatura, como o seu uso e o papel relacionado ao desenvolvimento da ciência. Compara a revisão na literatura, a pesquisa biográfica e diferencia-as. Ele também apresenta estratégias para o desenvolvimento do trabalho.

"Uma pesquisa é sempre, de alguma forma, um relato de longa viagem empreendida por um sujeito cujo olhar vasculha lugares muitas vezes já visitados." É desta forma que a autora inicia o seu artigo que tem como objectivo contribuir para o debate relativo à metodologia quantitativa no campo educacional que se direcciona num posicionamento que identifica as dificuldades mais frequentemente enfrentadas por pesquisadores em trabalhos de campo, no que se refere ao uso desta metodologia [de base qualitativa], como: - Delimitação do universo de pesquisa; - Definição de critérios para a selecção dos sujeitos a serem entrevistados; - Elaboração de roteiros de entrevistas e sua realização; - Organização e análise de dados qualitativos, entre outros, visando contribuir.

Este artigo reúne algumas informações indispensáveis para facilitar a estruturação da revisão de literatura para o trabalho científico. A autora desenvolve o conteúdo em etapas, com exemplos, procurando mostrar ao leitor uma seqüência lógica de como se realiza um trabalho científico. São abordados neste texto a importância da revisão de literatura,estratégias para fazer a revisão da literatura, a busca e a organização das bibliografias e, por fim, como redigir a revisão de literatura.

Artigo que aborda a investigação quantitativa e qualitativa.

Notas sobre os paradigmas da investigação em Educação, de Domingos Fernandes .A investigação quantittiva parce ser dominante nas investigações sobre educação, mas são as metodologias qualitativas que dão resposta às lacunas e insuficiências que os estudos estatísticos e métricos não conseguem superar. Mas cuidado: é uma ilusão pensar que uma ou outra resolvem todos os problemas!

Para esta problemática, acho mais completo o estudo de CPCoutinho referido pelo Rui Páscoa: A qualidade da investigação educativa de natureza qualitativa: questões relativas à fidelidade e validade (http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/7884)

Este artigo começa por caracterizar a metodologia do estudo de caso, discutir as suas potencialidades e limitações, e, analisados alguns casos concretos reportados na investigação portuguesa em TE, aferir de critérios de qualidade que permitam aumentar o seu valor e credibilidade.

Este documento caracteriza com grande rigor a investigação que utliza a metodologia qualitativa como procedimento.

O artigo dá uma perspectiva histórica da evolução dos métodos qualitativos, reaçando as suas ligações as doutrinas (ou tradições teóricas) vigentes em cada época. Dá também uma ideia de evolução, em que cada nova interação se faz, de algum modo, com base na(s) anteiror(es).

Aborda a evolução da pesquisa qualitativa, indicando os desafios atuais que as pesquisas qualitativas suportam.