Die letzte Chance (A Última Porta), por Leopold Lindtberg - 0 views
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juliavilaca on 03 Aug 20Em comparação com outros países, a indústria cinematográfica suíça teve um desenvolvimento tardio. Até 1930, o início dos filmes com som, não existia na Suíça uma indústria cinematográfica. Isto deve-se sobretudo à especificidade cultural da Suíça, a divisão em três grandes regiões com diferentes idiomas. As três regiões - a francesa, italiana e alemã - estavam muito mais voltadas para os países vizinhos do que para si próprias. Por esta razão, o desenvolvimento da história cinematográfica foi e continua a ser diferente em cada região da Suíça. Em 1937 foi decidida na Suíça a instituição de uma política cultural oficial, voltada para a coesão nacional, descrita como Defesa Nacional Espiritual (GLV). Para a indústria cinematográfica isto representou o seu primeiro impulso, entre 1938 e 1943, dado que também beneficiou de elevados subsídios culturais. Em 1944, a Praesens-Film dedicou-se a temas delicados, o que causou problemas com círculos de direita, que detinham os poderes de censura. Leopold Lindtberg direcionou o seu espírito crítico num outro sentido e realizou uma obra importante para a história do cinema suíço: Die letzte Chance (A Última Porta) (1945). O filme retrata a aventura da fuga de um grupo de refugiados de várias nacionalidades da Itália para a Suíça. O filme ficou conhecido além-fronteiras e obteve resultados notáveis nos Estados Unidos, a partir de novembro de 1945.